O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Edson Fachin, abriu inquérito para investigar se houve compra de apoio político para a eleição do então deputado federal Eduardo Cunha (MDB-RJ) para presidente da Câmara dos Deputados.
A ação partiu da delação premiada feita pelo executivo do grupo J&F, Ricardo Saud.
A suspeita do Supremo é que Joesley Batista, executivo do grupo, tenha incumbido Saud a persuadir parlamentares de que a eleição do emedebista seria o melhor para fazer um contraponto ao segundo mandato da então presidente Dilma Rousseff (PT). Segundo a delação, Joesley autorizou repasses indevidos de 30 milhões de reais.
Cunha assumiu a presidência da Câmara em 2015, e foi um dos principais nomes no impeachment da Dilma.
As informações são de Ricardo Brito da Reuters
Nada que venha deste cidadão pode ser surpresa.