Muito se fala que o parlamento é o espaço do diálogo, do entendimento, do consenso, com base no interesse coletivo. Infelizmente não é o que acontece na nossa casa do povo. O que prevalece é a troca de acusações, agressões verbais, articulações regimentais, acordos de bastidores, interesse duvidosos.
Na sessão dessa quinta-feira, 01 de outubro, o clima esquentou novamente, e muito. Primeiro Ivan Naatz (PDT) foi para a tribuna e desancou o PR , em especial Célio Dias e o diretor Edson Brunsfeld. Chamou eles de ladrões, com outras palavras. Tá gravado, dá uma olhada lá embaixo.
A manifestação forte de Naatz foi uma resposta a uma reunião realizada durante a manhã entre os 10 vereadores da base governista ( tem ainda o Marco Antônio Wanroswky (PSDB) que está em viagem) e o prefeito. O acirramento do debate com a oposição, em especial com o vereador do PDT, foi um dos temas da conversa. Outro fato que teria sido comentado foi a manifestação infeliz e oportunista de Naatz na sessão da última terça, mostrando uma foto de Napoleão Bernardes (PSDB) comemorando o aniversário dele no Costão do Santinho. A orientação teria sido endurecer o jogo com o pedetista.
Tentei entrevistar o Célio Dias, mas ele preferiu não se manifestar para o Informe. Mas fez um requerimento à Mesa Diretora pedindo uma posição oficial da casa se as acusações do colega são verdadeiras. Certamente quer se cercar de material para mover um processo contra o vereador e também advogado Ivan Naatz. O colega Odair Silva registro a fala de Dias, assim como o discurso de Naatz.
TAPETE NEGRO
Interessante como a Operação desencadeada no final de 2012, logo depois da eleição, volta ao debate com força e até estimulado por pessoas envolvidas de uma forma ou outra. Como foi o caso do Célio Dias. E o conjunto dos vereadores aprovaram requerimento de Ivan Naatz “pedindo que sejam tomadas todas as medidas jurídicas possíveis no sentido de decretar o fim do sigilo de justiça sobre todos os atos processuais relacionados à Operação Tapete Negro. Os requerimentos justificam o pedido apontando infração direta ao princípio constitucional da ampla publicidade sobre os atos dos agentes públicos.” O documento, assinado pela Câmara, foi encaminhado ao Tribunal de Justiça de Santa Catarina, ao Conselho Estadual do Ministério Público, ao Relator Desembargador do procedimento e ao Conselho Nacional de Justiça.
Quanto a operação tapete negro, creio que todos, menos os envolvidos pedem a quebra do segredo.
A operação tapete negro até hoje esta “debaixo do tapete” . Quiça um dia alguém levante
este tapete e a sujeira apareça de verdade.