O cenário ainda está longe, mas já vem sem sendo trabalhado. As eleições para governador acontecem só em 2022 e para muitos a onda 17 tem tudo para se repetir em Santa Catarina. Só que a principal estrela do 17 – o presidente Jair Bolsonaro – já trocou de sigla e está tentando agilizar o seu novo partido, a Aliança pelo Brasil, para já estar na disputa já em 2020.
Assim, o atual governador Carlos Moisés, que deveria ser o nome natural à reeleição na preferência de Bolsonaro não goza de exclusividade, pelo contrário. Foi abandonado pelos deputados mais a direita do PSL e está sendo “pintado” como um político que não está afinado as ideias do presidente.
Com este vácuo, dois políticos olham SC de Brasília na perspectiva de construir uma candidatura ao cargo máximo do Estado com a benção do presidente, que ainda goza de bons índices de popularidade em terras catarinenses. Um deles é o deputado federal Rogério Peninha Mendonça (MDB), amigo de primeira hora de Jair Bolsonaro, de quem foi colega na Câmara dos Deputados.
Outro que está de olho no eventual espólio do presidente é o senador Jorginho Mello (PL), também ex-colega de congresso. No último dia 21, Jorginho Mello reuniu-se com os deputados da bancada do PSL que rompeu com o governador. Ana Caroline Campagnolo, Jessé Lopes, Sargento Lima e Felipe Estevão.
Esta conversa havia sido articulada alguns dias antes pelo deputado estadual Ivan Naatz, quase filiado no PL.
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