De longe, acompanhei a transmissão do cargo de prefeito em Blumenau nesta terça-feira de Mário Hildebrandt (sem partido) para o presidente da Câmara, Marcelo Lanzarin (MDB), através do Facebook do Informe Blumenau, pelo Fernando Krieger.
O Salão Nobre da Prefeitura estava lotado, em especial de políticos e assessores, além da imprensa. Os deputados Ismael dos Santos (PSD), Ivan Naatz (sem partido) e Ricardo Alba (PSL) e os colegas de Câmara Alexandre Matias (PSDB), Bruno Cunha (PSB), Almir Vieira (PP), Jens Mantau (PSDB), Aílton de Souza, Ito (PL), Gilson de Souza (PSD), Jovino Cardoso (PROS), Marcos da Rosa (DEM), Adriano Pereira (PT) e Oldemar Becker (DEM) marcaram presença.
Alexandre Caminha (PP) mandou representante e Cezar Cim (PP), Sylvio Zimmermann (PSDB) e Zeca Bombeiro (SD) não estavam, provavelmente em férias fora da cidade.
Todos para prestigiar Marcelo Lanzarin, uma importante peça do tabuleiro eleitoral de Blumenau em outubro próximo.
Médico, servidor concursado e há cerca de uma década político.
Além da economia e racionalização dos processos internos da Câmara, o mandato do atual presidente Marcelo Lanzarin tem sido marcado pela defesa intransigente da política, aproveitando todos os espaços que a visibilidade do cargo dá.
Fez isso novamente no seu discurso nesta terça-feira.
“…nestes tempos que as democracias tem sido muito questionadas…não passamos por um bom momento…quero deixar o registro da importância da atividade parlamentar”, disse referindo-se a sua atividade neste mandato.
“A política não é do mal, é do bem, quando nos reunimos para discutir a coletividade estamos fazendo política. Precisamos separar a política da politicagem.”
Por dez dias, em substituição ao prefeito Mário, Marcelo Lanzarin vira prefeito de Blumenau. Um reconhecimento ao trabalho desenvolvido pelo ex-secretário de Saúde e um espaço político importante para ele nestes meses que antecedem o processo eleitoral de Blumenau.
“A política não é do mal, é do bem, quando nos reunimos para discutir a coletividade estamos fazendo política. Precisamos separar a política da politicagem.”
Nos discursos fala-se qualquer coisa , mais na prática , não é o que nos mostram .