Nesta terça-feira, 11, governadores de todo o Brasil se reúnem em Brasília no primeiro encontro deste ano dos chefes do Executivo.
Entre os assuntos a serem debatidos, a segurança pública, a renovação do Fundeb, o Fundo de Participação dos Estados, o Plano Mais Brasil, a securitização das dívidas, a distribuição dos royalties de petróleo e o polêmico preço dos combustíveis.
O preço dos combustíveis ganhou os noticiários nos últimos dias após o presidente Bolsonaro dizer que zeraria os impostos federais se os governadores fizessem o mesmo com o ICMS.
“Eu zero o (imposto) federal, se zerar ICMS. Está feito o desafio aqui. Eu zero o (imposto) federal hoje e eles (governadores) zeram ICMS. Se topar, eu aceito. Está ok?”, disse Bolsonaro.
O governador de Santa Catarina comentou o desafio do presidente em entrevista à NSCTV, nesta segunda-feira, 10. Carlos Moisés (PSL) cobrou a solução via reforma tributária “tão demandada pelos governadores e prometida pelo nosso presidente”.
“Olha, nós queremos exatamente aquilo que foi prometido, mais Brasil, menos Brasília, menos União. Então Santa Catarina produz mais de R$ 50 bilhões de tributos federais por ano e recebe 2% disso. Então os nossos empresários daqui do nosso Estado produzem e recebem 2% disso, nós queremos 10%. Está bom, a União pode ficar com 90% do que nós produzimos aqui, da mesma forma também esse movimento da revisão dos incentivos fiscais. Os combustíveis, a gasolina, representaram em 2018 R$ 2,5 bilhões e em 2019 R$ 2,6 bilhões. E se você abre mão disso, você vai tirar serviço da população menos assistida. Esse movimento tem que ser de responsabilidade”, afirmou.
A reunião dos governadores nesta terça-feira terá como anfitriões os governadores Ibaneis Rocha (MDB-DF), João Doria (PSDB-SP) e Wilson Witzel (PSC-RJ).
Com informações do Congresso em Foco
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