O governador Carlos Moisés (PSL) é bombeiro aposentado e tem recebido críticas de muitos colegas de corporação e de outras corporação, como a PM e a Polícia Civil, por conta da política salarial apresentada por ele, em especial, para os níveis mais baixos da carreira, que são a grande maioria.
Um exemplo disso aconteceu na quinta-feira da semana passada, durante a sessão na Câmara de Blumenau. Primeiro, o presidente da Associação de Praças de Santa Catarina (Aprasc), João Carlos Pawlick ocupou a tribuna livre, para falar sobre a situação dos bombeiros e policiais militares que estão há seis anos sem reposição salarial. Disse que a segurança pública em Santa Catarina também precisa de investimentos.
“Atrás de todo bombeiro e policial tem um pai de família que precisa honrar seus compromissos no fim do mês”, apontou.
Disse que está difícil para o profissional trabalhar porque faltam investimentos na área. “Existem profissionais que trabalham há três anos com a mesma farda e não tem colete adaptável para todo mundo”, comentou.
O vereador Zeca Bombeiro (SD), também bombeiro aposentado, manifestou apoio as reivindicações durante seu pronunciamento, com fortes críticas ao governador. E aproveitou para fazer outras críticas, como sobre as escolas da rede estadual em Blumenau.
“Que vergonha governador, tenho vergonha de ser da mesma corporação, o senhor não nos representa”, disse Zeca.
Na semana retrasada, foi a vez do delegado Rodrigo Marchetti, ex-delegado regional, usar a tribuna do Legislativo para cobrar o governador.
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