A Uber irá remunerar os motoristas e entregadores que não puderem trabalhar por terem sido diagnosticados com o COVID-19 ou por estarem em uma quarentena de até 14 dias.
A compensação financeira é uma saída para minimizar as perdas dos trabalhadores, que não têm direito à licença médica. À Bloomberg, a Uber afirmou que está “trabalhando para implementar mecanismos para fazer isso em todo o mundo”.
A empresa já manteve a remuneração durante o afastamento de cinco motoristas no Reino Unido e no México. Eles não foram infectados pelo coronavírus, mas não puderam trabalhar enquanto estavam em uma quarentena de agências de saúde de seus países.
O pagamento será feito por outras empresas que dependem de trabalhadores que não são considerados funcionários. A Lyft indicou ao Engadget que decidiu “fornecer um subsídio aos motoristas infectados ou colocados em quarentena por uma autoridade de saúde pública”.
Ainda não está claro qual será o valor pago pelas empresas aos motoristas afastados por conta do novo coronavírus. As companhias também não indicaram se adotarão alguma medida com os parceiros que estiverem com sintomas da doença, mas que ainda passaram por uma quarentena.
Há alguns dias, a Uber apresentou diretrizes sobre a prevenção do coronavírus. A empresa recomendou, por exemplo, que os motoristas lavem as mãos com frequência, cubram a boca e o nariz ao espirrar, e fiquem em casa se estiverem doentes, mesmo que levemente.
Aparentemente, nem todos os motoristas que seguirem a última orientação terão direito à compensação oferecida pela Uber. Com isso, muitos parceiros da empresa continuarão realizando viagens para evitar uma queda na renda.
Fonte: Tecnoblog
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