O vereador Bruno Cunha nunca esteve a vontade no PSB, partido que o ajudou a se eleger como o segundo mais votado na eleição de 2016 em Blumenau e o mais votado pela sigla no estado. Em especial, quando Mário Hildebrandt, que disputou o cargo de vice também pelo PSB, foi alçado a prefeito em abril de 2018. As posturas independentes do vereador geraram desgastes entre as partes e Bruno reclama de nunca ter sido convidado para participar internamente.
A gota d´água para a decisão de trocar de partido foi a eleição de 2018, quando a sigla apoiou o candidato do PT, Fernando Haddad, na disputa para Presidente da República.
E, obviamente, o acirramento dos debates com a administração pública, com reclamação de ambos os lados.
Neste sábado, 14, o vereador assina a filiação no Cidadania, o antigo PPS, depois de alguns nãos, muitas conversas, consultas e cálculos.
Explico. Eleito com mais de 4,8 mil votos, Bruno tem tudo para aumentar a votação, o que fechou a porta de alguma siglas para ele – uma foi o PSD -, que viam nele um inibidor da vinda de outros candidatos para formar as nominatas. Teve que buscar um voo solo e ele mesmo formar uma nominata que garanta a sua eleição em outubro próximo.
O Cidadania virou uma aposta para o vereador, que recebeu o aval da deputada federal Carmen Zanotto, presidente estadual do partido, que estará na cidade para participar do ato de filiação.
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