O mundo está angustiado, precisamos aprender com os países que colheram bons resultados na luta contra o coronavírus. Guga Chara escreve em artigo que não são apenas ditaduras como a China que obtém algum sucesso em suas ações contra a pandemia, democracias como Alemanha e Canadá também apresentam resultados favoráveis. Não há dúvida que os países citados estão fazendo a lição de casa com seriedade. A primeira-ministra alemã informou que está é a situação mais grave desde a segunda guerra mundial. Peter Piot, estudioso do Ebola, em entrevista à CNN Londres informa que não há como eliminar o vírus sem uma vacina, e que, infelizmente, a vacina está longe de se tornar realidade. Apesar da OMS recomendar que os países façam o maior número de testes possíveis, Piot sabe da escassez de testes que as nações enfrentam e informa que é necessário reconhecer os testes como política pública essencial.
Peter Piot afirma que é necessário agir rápido e não perder as oportunidades de evitar o contágio. Não é relevante para o momento em que estamos vivendo citar a decepção gerada pela inépcia do governo federal. Winston Churchill escreveu durante a segunda guerra mundial: “o poder numa crise nacional, quando um homem acredita saber que ordens devem ser dadas, é uma benção”. No Brasil, o poder instaurado no Palácio do Planalto somente serve para dar voz aos irresponsáveis. No momento mais necessário de um presidente forte, ele descia ao escracho ao cumprimentar seus eleitores em um protesto assumidamente golpista. Como cita Mário Sérgio Cortella, é a ignorância por opção. Em meio ao caos gerado por uma doença letal, eu não esperava o governo estar criando uma crise diplomática com a China. Assim, em um sistema de freios e contrapesos, com o presidente fraco e errático os poderes legislativo e judiciário indicam novos caminhos ao país.
É o tempo do governo fazer a sua parte no que tange ao fechamento de fronteiras, organização do sistema de saúde e subsídios de salários. Sem Olavo de Carvalho, o brasileiro velho guerreiro sairá maior e melhor. A imprensa, os poderes legislativo e judiciário, o SUS, e a população encaram com seriedade e solidariedade o caos instalado no mundo. A situação irá passar da mesma forma que as tempestades passam. Para tanto, precisamos nos cuidar, cuidar dos outros e parar de dar atenção aos irresponsáveis que somente atrapalham. Enquanto ouvimos informações de qualidade para assimilação das notícias essenciais, eles que escutem os sons das panelas e façam o trabalho esperado pela população, porque histeria é a falta de informação do presidente da república.
Caro leigo Felipe, antes de vcs; golpistas esquerdistas; se preocuparem tanto com um ato desastrado do presidente, que a princípio, não causou maiores contaminações de indivíduos. Por que não jogam pedras e tijolos primeiro na China comunista ateísta esquerdista, que escondeu irresponsavelmente por 3 meses o vírus chinês! Proposital? Certamente, afinal a bolsa deles foi a que menos caiu! Engraçado e cruel este ato né! Mas pouquíssimos comentam!
Não importa achar o culpado, o fato que o vírus existe, e é muito real em nossa sociedade, e enquanto todos os demais chefes dos Estados se preocupam e tentam conduzir a população de uma melhor forma, Bolsonaro finge ser um probleminha qualquer, e tenta jogar seus fiéis eleitores contra tudo e contra todos.
Mesmo se liberassem da quarentena muitos permaneceriam em um isolamento voluntário, e Bolsonaro sabe muito bem disso, ele sabe que até o fim de seu mandato a economia estará em pedaços. É culpa dele? Não, mas com certeza essa pandemia será a fiel da balança para sua reeleição.
Bolsonaro perdeu uma grande oportunidade de puxar para o seu lado os eleitores indecisos, se tivesse tomado uma atitude digna e condizente perante a população sobre a verdadeira batalha contra o vírus, mas muitos que votaram nele aos poucos estão pulando fora da nau de insanidade do presidente, que de forma acovardada, prefere culpar os governadores e prefeitos pelo caos, ao invés de lançar Decreto impedindo o isolamento social, visto que ele é o Presidente.
Presidente, com ou sem isolamento a recessão irá existir, cabe a você sentar e dialogar, pois se abrir as porteiras, pode ocasionar um colapso na Saúde, lembrando de uma coisa muito importante, os países do Hemisfério Norte já saíram do inverno, e nós estamos entrando nele, e é estação que o povo estará com a saúde mais debilitada.
É Presidente, está na hora de aprender a dialogar, e assumir o comando da nau brasileira, e não de fazer campanha política.