A calamidade pública causada pelo Coronavírus e a previsão da extensão de tempo aqui no Brasil suscita o debate sobre a realização ou não das eleições municipais deste ano, faltando menos de sete meses para a votação no primeiro turno.
As convenções que definem oficialmente as candidaturas acontecem no final de julho e começo de agosto, mas, as próximas duas semanas são decisivas, pois é o final do prazo para filiação partidária e para a desincompatibilização de alguns servidores.
Para pegar um exemplo aqui de Blumenau. Três secretários municipais são pré-candidatos declarados e teriam que deixar a Prefeitura até 3 de abril para concorrer. Vale o mesmo para diretores ordenadores de despesas e outros secretários que avaliam se vão para a disputa ou não.
Além da indefinição do que vai acontecer por conta do vírus, os defensores do adiamento da eleição lembram que o valor do Fundo Eleitoral, cerca de R$ 2 bilhões, poderiam ser destinados ao combate e prevenção ao Covid-19.
O adiamento parece racional, mas não é consenso. O polêmico empresário Luciano Hang fez uma postagem nas suas concorridas redes sociais defendendo a prorrogação dos mandatos dos atuais prefeitos, unificando a eleição para 2022, como era a proposta do deputado federal catarinense Rogério Peninha Mendonça (MDB), que não avançou no Congresso Nacional e muita gente não concordou.
O ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, defendeu a transferência das eleições neste domingo.
Até o momento o TSE não se manifestou sobre a possibilidade.
Qual sua opinião?
Seria uma demonstração de muita sensatez, tendo em vista o momento em que passamos e ainda pelo o que esta por vir. Todos os esforços devem converger para ideias praticas, economicas e sensatas. Essa é a hora de elegermos a reais prioridades e darmos novo rumo ao nosso País.