A diminuição do efetivo obrigou a PM , Ministério Publico e Poder Judiciário a fazerem um termo de ajustamento de conduta para restringir o horário de atendimento dos bares que pegam uma carona no movimento da Oktoberfest. Os proprietários de estabelecimentos situados no centro e no entorno da Vila Germânica, que usam o espaço público (leia-se calçadas), terão que fechar as portas às 22 horas. A informação saiu truncada no começo da tarde e gerou preocupação em donos de bares que mantém a rotina de atividades durante todo o ano e não criam “puxadinhos” por causa da festa. Mas agora está tudo esclarecido. Podem funcionar até o horário que lhes convier, mas não com atividade externa.
Os esclarecimento vieram de Marcelo Schrubbe, presidente da comissão de segurança da festa. Ele disse que virá apenas 40% do efetivo solicitado pelo comando da PM aqui para a Oktoberfest. Ou seja, os policiais terão que se desdobrar para zelar pela ordem e segurança. O entendimento é que não tem porque ficar de plantão em locais privados que usam o espaço público para garantir um lucro maior e isso vale principalmente para o Tunga e para algumas lanchonetes da XV, além daqueles da rua Humberto de Campos que pegam o público que não entra na Vila Germânica. Bares como The Basemann, Butiquin Wollstein e outros podem funcionar normalmente em seus espaços internos, particulares, cuja a responsabilidade é do proprietário.
Entendo a decisão como prudente e coerente. Não se pode usar o escasso efetivo policial para garantir a segurança em espaço público utilizado para fins privados. Lembrando que a orientação do Termo de Ajustamento de Conduta – TAC é para fechar às 10 da noite, ou seja, nos horários de maior concentração de pessoas haverá policiamento. Dá para aproveitar bastante. E aqueles bares que não mudam a rotina durante a festa vão trabalhar normalmente.
Agora preocupa, não? Ou seja, se a PM de Blumenau fez um planejamento ele deveria estar adequado as necessidades. Se o comando da PM em Florianópolis manda 60% menos, comprova duas coisas: o descaso da área de Segurança Pública com a cidade e a falta de policiais.
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