CBV e Clubes decidem encerrar a Superliga Banco do Brasil

Foto: Raphael Guilherme Moser

Em reunião por videoconferência, realizada no final da manhã desta segunda-feira, a Confederação Brasileira de Voleibol (CBV) e os clubes participantes da Superliga Banco do Brasil Masculina de Vôlei 2019/2020, entre eles a APAN Blumenau, definiram por votação, pelo encerramento da competição, em razão da pandemia da COVID-19. A proposta já era defendida pela CBV desde o primeiro momento, no encontro de março, quando foi aprovada a interrupção temporária pelo período de 30 dias.

A APAN, ao lado do Sada Cruzeiro (MG), Fiat/Minas (MG), América Vôlei (MG) e Sesi-SP, votou pela continuidade da Superliga Banco do Brasil masculina 19/20. Vôlei Renata (SP), EMS Taubaté Funvic (SP), Pacaembu/Ribeirão Preto (SP), Vôlei UM Itapetininga (SP), Ponta Grossa Vôlei (PR), Denk Academy Maringá Vôlei (PR) e Sesc RJ, além da Comissão de Atletas, representada pelo presidente Raphael Oliveira, votaram pelo fim da competição.

Supercopa

Como forma de compensar os clubes pelos prejuízos acarretados pela suspensão da Superliga, foi decidida a realização de uma Supercopa, reunindo os oito classificados para o playoff, incluindo a APAN – sétima colocada, no início da próxima temporada.

Posicionamento da APAN

O advogado Luis Fernando Pamplona Novaes, presidente da APAN, assinalou a decisão tomada. Mesmo defendendo a continuidade da competição, o dirigente lembrou a imprevisibilidade da pandemia e sua curva de evolução. “São sabemos quanto tempo irá demorar, se teremos um retorno de portas fechadas ou com torcida e quais as condições impostas para isso”, explicou.

Mesmo com o encerramento, a APAN celebra a permanência na elite do voleibol brasileiro, a sétima colocação e a classificação inédita para um playoff. “Foi uma campanha vitoriosa, com apoio da nossa torcida, de nossos patrocinadores, do poder público municipal e de todas as pessoas que fazem parte desse projeto”, enalteceu Novaes.

Na mesma linha de pensamento, Renato D’Avila, Superintendente de competições de quadra da CBV, comentou que o cenário é preocupante para o esporte brasileiro. “O melhor a ser feito agora é encerrar todas as atividades e cuidar da saúde dos nossos atletas e de todos os envolvidos na competição”, sinalizou.

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