Vinte e quatro horas depois da denúncia do site The Intercept_Brasil, o governador Carlos Moisés (PSL) se pronunciou sobre a compra, até agora, de respiradores fantasmas, com um custo de R$ 33 milhões, valor pago a vista, cinco dias depois do contrato assinado com uma empresa carioca para lá de suspeita.
“Tomamos medidas jurídicas para evitar danos ao erário”, disse Moisés, que estava ao lado do secretário de Segurança, delegado Paulo Koerich, do Procurador Geral e do Controlador Geral, além do secretário de Saúde, Helton Zeferino.
Ele diz que o processo de compra foi “pouco usual” e determinou que o secretário de Saúde instalasse uma sindicância interna para entender os motivos que levaram o departamento de compras da secretaria a efetuar o pagamento a vista, antes de receber pelo menos parte dos 200 respiradores adquiridos.
A Polícia Civil também instaurou inquérito para investigar a situação e a Procuradoria fará medidas para tentar evitar o prejuízo.
Explicou, mas não convenceu. Disse que a pergunta que precisa ser respondida é porque a empresa foi paga de forma tão rápida e antes de entregar o material. “Não é o procedimento indicado pelo Governo do Estado”, disse Moisés.
O governador também diz que a velocidade da compra e a forma que foi feita será alvo da investigação, sem data para conclusão.
Esta resposta quem deveria dar é ele próprio, o governador Carlos Moisés, e o secretário de Saúde, Helton Zeferino. Não estamos falando de uma compra qualquer, pelo valor e pela importância dos bens adquiridos.
Querer colocar na cola de pessoas de segundo escalão é negar a responsabilidade. No mínimo o governador e o secretário foram omissos.
No mínimo.
Confira o que falou o governador.
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