Francisco Fresard, o Pancho, sempre foi a figura principal do portfólio do Jornal de Santa Catarina ao longo da última década. E referência no jornalismo impresso e, recentemente, digital.
Atento, crítico, abrangente, escreveu colunas concisas e certeiras, sobre vários aspectos de Blumenau e da vida no Vale do Itajaí.
Mas o Santa não existe mais e a pandemia veio para fazer novos cortes no que agonizava do ponto de vista do negócio. E Pancho foi desligado, depois de 12 anos.
A saída dele retrata mais uma triste etapa no desmonte do jornalismo estadual e regional, que hoje tem como responsável o Coronavírus, mas cuja raiz está na transformação da comunicação e na incapacidade das grandes empresas acompanharem as mudanças de forma eficaz, preservando o emprego de bons valores.
É uma perda, tomara que invente alguma coisa por aqui e permaneça por estas bandas.
Além do Pancho, outras duas demissões ocorreram nesta quarta-feira no grupo NSC, entre elas do narrador Paulo Branchi, com quem trabalhei no começo da minha carreira, na capital.
Mas as demissões não se restringem a NSC. A ND, ex-RIC, demitiu cinco profissionais recentemente, entre eles a Gisele Scopel, competente e querida apresentadora do Ver Mais.
E o efeito do Coronavírus fez com que, as duas empresas, anunciassem plano de redução de salários.
Gigante. Me lembro, enquanto caloura de jornalismo, que foi ele que recebeu minha turma no Santa quando visitamos. E faz tempo! rs admiro desde então. Desejo sucesso!
É o sistema capitalista em transformação, amigo. E o mundo do trabalho faz parte desse conjunto!.“Não é o mais forte que sobrevive, nem o mais inteligente, mas o que melhor se adapta às mudanças”.(Anonymus)
Também espero que o Jornalista Pancho se recoloque profissionalmente. Perder emprego quase sempre é ruim no curto prazo. As vexzes é bom no medio prazo. Podia montar seu negócio e cooperar com o Informe Blumenau, que tem talento pra se tornar um jornal de envergadura. A mídia catarinense é realmente fraca. Se a gente tomar o exemplo do Paraná, que tem a GAzeta e o Rio Grande com o Zero Hora, Santa Catarina carece de um jornal mais “intelectualizado”, na falta de outro termo.. com isto quero dizer que, precisamo de mais análises e informações aprofundadas, tratando o estado catarinense com a devida importância, contribuindo pra formação de uma massa crítica, em cooperação com universidades e certos entes corporativos ligados à informação e às ciências, à produção material e à formação de uma “massa cr´ticita”. Do contrário, o “Anonymus vai tendo razão na inversão da teoria da evolução, em que os fortes e inteligentes vão perdendo espaço para os medíocres. No longo prazo é trágico.
Santa estava morto faz tempo. RIC sempre foi uma versão sensacionalista da RBS.
Estamos com um vácuo de veículo de imprensa completo em Blumenau..O Informe tem os melhores quadros de opinião, Blog do Jaime e OBlumenauense tem melhores notícias diárias, Noticenter com a cobertura do meio empresarial.
Seria interessante alguns desses se unirem para preencher esse vazio.