Ex-secretário de Saúde diz que Chefe da Casa Civil indicou a empresa que vendeu respiradores

É, a suspeita permanece rondando o Governo do Estado e agora com versões contraditórias entre integrantes da equipe de Carlos Moisés (PSL).

Na terça-feira, 5, a superintendente de compras da Secretaria de Saúde, Márcia Pauli – unica afastada até agora, por conta da suspeita de compra irregular de respiradores por R$ 33 milhões, dinheiro pago antecipado e ainda sem receber os equipamentos – deu entrevista para a ND afirmando que a compra teve a participação do ex-secretário de Saúde, Helton Zeferino, e do chefe da Casa Civil, Douglas Borba.

Na sequência, Douglas Borba negou qualquer interferência, numa transmissão feita pelo Youtube.

Nesta quarta-feira, a NSC TV trouxe a informação que Helton Zeferino, responsabilizou o secretário da Casa Civil, Douglas Borba, em depoimento para o  Gaeco, Grupo Especial do Ministério Público que investiga o caso. O jornalista Rafael Faraco diz que o ex-secretário mudou a posição, admitindo que autorizou a compra, mas não teria ordenado o pagamento e não sabia dos detalhes.

E teria engrossado a afirmação da servidora, da influência de Douglas Borba nas compras feitas pelo Governo do Estado, inclusive pela negociação para a contratação da Veigamed, empresa que vendeu os respiradores.

Além disso, Zeferino disse que o chefe da Casa Civil participou da negociação para compra de EPIs, que foi sustada pela Controladoria do Estado, da montagem do Hospital de Campanha de Itajaí, que ficou pelo caminho com várias suspeitas e que mandou efetuar o pagamento de R$ 40 milhões para a empresa que faz a gestão do Samu, pagamento considerado indevido pela própria Secretaria de Saúde.

Douglas Borba, assim como Helton Zeferino, era muito próximo ao governador Carlos Moisés (PSL). A permanência do chefe da Casa Civil no Governo parece estar ficando insustentável.

Agora, é preciso também entender e dimensionar a responsabilidade do chefe maior.

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