A insustentável permanência de Douglas Borba no Governo

Foto: Secom SC

Não existe a confirmação oficial, mas a informação da exoneração já foi divulgada por alguns colegas.

No epicentro das suspeitas sobre as negociações para adquirir equipamentos e insumos pelo Estado para combater o  Coronavírus e agora na investigação da Força Tarefa no caso da compra de 200 respiradores, o chefe da Casa Civil Douglas Borba não tem mais como ficar no governo Carlos Moisés (PSL). Por ele e pelo Governo.

Borba foi ouvido na DEIC na manhã deste sábado e alvo de um dos mandados de busca e apreensão da ação conjunta do MP, TCE e Polícia Civil. Segundo a superintendente de Compras da Secretaria de Saúde, Márcia Pauli, afastada do cargo, o chefe da Casa Civil apresentava constantemente empresas para eventuais negociações e a Veigamed, que recebeu R$ 33 milhões a vista para a venda de 200 respiradores que ainda não chegaram, fato que foi reforçado pelo ex-secretário de Saúde Helton Zeferino.

Na suspeita montagem do hospital de Campanha de Itajaí, que custaria mais de R$ 77 milhões para o Governo, a empresa do interior de SP que venceu a disputa tinha como representantes legais em SC amigos de Douglas Borba. O Governo do Estado voltou atrás na negociação.

Na coletiva da Força Tarefa realizada nesta manhã, falou-se em evidências claras de formação de organização criminosa, compra fraudulenta, falsidade ideológica e empresas de fachadas, entre outros crimes.

Douglas Borba foi vereador por dois mandatos em Biguaçu pelo PP. Na onda Bolsonaro, que elegeu Carlos Moisés (PSL), virou homem forte no Governo.

Agora tem muitas explicações para dar.

Seja o primeiro a comentar

Faça um comentário

Seu e-mail não será divulgado.


*