O professor Marcos da Silva, diretor da escola Barão e integrante do Núcleo de Educação Básica Privada da ACIB, ocupou a tribuna livre da Câmara Municipal para falar em nome de instituições privadas de ensino fundamental, médio e técnico da cidade. Reiterou a fala da Professora Cristiane, que o antecedeu, dizendo que as escolas são espaços de convivência que estão se adequando à nova realidade de cuidados de distanciamento e desinfecção necessários para esse momento.
Lembrou que as escolas privadas, no Brasil, fazem o papel do Estado, sendo responsáveis por 18% das matrículas em Santa Catarina, mas estão sofrendo pela indefinição do governo do estado pela reabertura das instituições.
“O governo não percebe que a funcionalidade das instituições de ensino é como a de uma empresa, que precisa ter rendimentos”, disse, apontando que em Blumenau esse foi um dos setores que mais gerou empregos nos últimos 5 anos. “São milhares de alunos e famílias sem perspectiva do retorno das aulas presenciais, suspensas há 75 dias”, acrescentou, apontando que na Europa a média foi de 54 dias de escolas fechadas.
Citou a preocupação com a qualidade educacional e reforçou que sem educação não há economia no futuro que se sustente. “Precisamos ter segurança sanitária e queremos juntos discutir possibilidades e alternativas. O governo precisa abrir oportunidades para diálogo”, reforçou.
Conclamou as famílias a continuarem parceiras das escolas enquanto perdurarem as aulas não presenciais, assinalando que estão abertos ao diálogo para contribuir com uma sociedade mais justa e igualitária.
Ao final, o presidente Marcelo Lanzarin (Podemos) sugeriu que os vereadores preparem uma moção de apelo ao Governo Estadual para que abra o diálogo para construir um modelo viável para a retomada das atividades escolares.
Fonte: CMB
Estão reclamando do que ? As aulas continuam sendo dadas de forma on line e continuamos pagando as mensalidades …..o que falta ?