Se algumas das pré-candidaturas a prefeito de Blumenau ainda estão na fase das especulações, imagina os nomes de eventuais vices.
De todos os nomes para prefeito, o único que está totalmente certo é o de Mário Hildebrandt (Pode), candidato à reeleição. Mas quem será seu vice?
O nome muito especulado – e o dos sonhos – é do empresário Ronaldo Baumgarten, que reativou sua filiação ao PSD. Mas ele também está em conversas com outro pretenso candidato, o ex-prefeito João Paulo Kleinübing (DEM).
Já ouvi falar que ele teria comunicado a Mário Hildebrandt que toparia ser o vice do prefeito, assim como ele já teria comunicado que aceitou o convite para ser vice de Kleinübing, ou seja, nada de informação confirmada.
Durante muito tempo, disse e escrevi que Kleinübing não seria candidato, hoje não tenho a mesma convicção. Neste caso, acredito que Baumgarten vá com ele, pela afinidade de mais tempo.
Caso isso se confirme, em especial a aliança DEM-PSD, que muito provavelmente atrairia também o PP, fecha bastante a lista de alternativas para compor a chapa para a reeleição.
Em tese, só poderia contar com os partidos que estão fechados com ele – Podemos, SD e Republicanos – e os aliados PSDB e MDB. Nenhum teria um nome competitivo, fora Marcelo Lanzarin, atual presidente da Câmara, que está no Podemos e já manifestou que quer mesmo tentar à reeleição para o Legislativo.
Uma solução caseira estava sendo costurada, a da secretária Patrícia Lueders, também filiada do Podemos, mas como ela não se desincompatibilizou na semana passada – prazo para quem quisesse concorrer a vice – , é carta fora do baralho. Ela não queria deixar a secretaria e se avaliou que o desgaste da saída dela neste momento não seria uma boa.
O PSDB, parceiro das eleições passadas quando tinha Napoleão na cabeça de chapa, cobra protagonismo na chapa, mas não tem um nome competitivo.
Sendo assim, sobra pouco, quase nada.
Uma alternativa – improvável, mas a política é a arte do improvável – seria o PL compor com o prefeito, num projeto maior pensando em 2022. O senador Jorginho Mello, já pré-candidato ao Governo, teria interesse em atrapalhar a candidatura de JPK, por conta da ligação deste com o também senador Esperidião Amin (PP), que tem tudo para ser o adversário daqui a dois anos. Neste caso, os nomes para vice seriam de Alexandro Fernandes ou Ericsson Luef, alternativas também pouco prováveis.
Então, se as articulações em torno da dobradinha JPK e Baumgarten virarem realidade, sobrará poucas alternativas para compor a chapa com Mário Hildebrandt.
Que chapa forte seria! JPK + Ronaldinho= Vitória