Depois da primeira acareação da história da Assembleia Legislativa do Estado de Santa Catarina, protagonizada por três testemunhas da CPI dos Respiradores que investiga a compra de 200 respiradores por R$ 33 milhões sem garantias, na semana passada, os trabalhos da Comissão prosseguem nesta terça-feira, 16, a partir das 17 horas.
Os nove deputados integrantes da CPI deverão ouvir o Coordenador do Fundo Estadual de Saúde, José Florêncio da Rocha; a Técnica Administrativa da Secretaria de Estado da Saúde, Débora Brum; o diretor da empresa Veigamed, Pedro Nascimento de Araújo e o empresário e médico paulista, Fábio Guasti, que teria intermediado o processo de aquisição dos equipamentos para Santa Catarina.
Segundo o relator Ivan Naatz (PL), existe grande expectativa sobre o depoimento de José Florêncio – “o homem que não sabe de coisa alguma”, diz o deputado – e de Débora Brum, apontada pela servidora Márcia Pauli como a pessoa que teria efetuado a compra no sistema do Governo do Estado com a senha da colega superintendente administrativa-financeira.
Com relação ao governador Carlos Moisés, os deputados integrantes da CPI aprovaram por unanimidade, na sessão da semana passada, requerimento do relator deputado Ivan Naatz (PL) para que o chefe do Executivo Estadual seja ouvido. Na sequência, Naatz determinou comunicação oficial a Procuradoria Geral da Assembleia Legislativa solicitando as providências e observações necessárias, diante das prerrogativas legais e constitucionais inerentes ao cargo de governador.
O deputado relator observa que, pelo fato de o governador não ser investigado na CPI defende a tese de que o mesmo não estaria enquadrado nas prerrogativas de foro previstas na Constituição Federal, Procuradoria Geral da República e Supremo Tribunal Federal, dando conta de que somente poderia ser convidado, além de ter o direito de escolher local, dia e hora para prestar informações, bem como da opção de encaminhar documento por escrito, neste sentido.
De qualquer forma, Ivan Naatz, adianta que serão observadas todas as formalidades legais de praxe e o governador será comunicado em tempo hábil.
“O que importa, de fato, no contexto do objetivo geral da CPI e da missão fiscalizatória do parlamento é que o governador preste os necessários e aguardados esclarecimentos ao contribuinte e à sociedade geral catarinense sobre a missão e responsabilidade governamental diante desta crise de saúde e da investigada fraude que onerou os cofres públicos”, afirma o relator.
Fonte: Alesc
Esta tudo as claras, o que vão fazer é manipular as informações e tudo vai acabar em pizza .