A marca de refrigerantes Pepsi anunciou que passa a integrar campanha “Stop Hate for Profit” (“Parem o ódio pelo lucro”) e suspendeu a veiculação de anúncios no Facebook, considerada a maior rede social do planeta. A iniciativa cobra da companhia a aplicação de políticas eficazes contra o discurso de ódio em publicações.
Na semana passada, marcas como Unilever e Coca-Cola engrossaram o movimento, que deve ser ampliada para a Europa nos próximos dias. Mais de 160 empresas já se aliaram à ideia e se comprometeram a retirar anúncios da rede social durante o mês de julho. Empresas como a unidade americana da Honda Motor, a Hershey’s e a The North Face também integram a iniciativa. A Starbucks também prometeu cancelar anúncios, mesmo sem se declarar oficialmente como participante da campanha.
Depois da adesão de grandes companhias, as ações da empresa de tecnologia caíram em Wall Street, de acordo com o Daily Mail. Na sexta-feira, 26, a queda foi de 8,3% – o menor percentual em três meses. A estimativa é uma perda de US $ 56 bilhões no valor da empresa.
Mark Zuckerberg, CEO do Facebook, prometeu a implementação de ações contra o discurso de ódio após colocar uma etiqueta em um vídeo divulgado pelo Comitê Nacional Republicano (RNC), nos EUA. Mesmo assim, empresas cobram políticas mais amplificadas contra os discursos irrestritos.
A campanha “Stop Hate for Profit” foi lançada pelas organizações Free Press e Common Sense após o caso George Floyd, negro desarmado que foi morto pela polícia de Minneapolis. O assassinato gerou protestos nos EUA e em todo o mundo contra o racismo.
Fonte: GaúchaZH
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