“Quando libera leito, é porque o paciente veio a óbito”, diz secretário da Saúde de Blumenau

A expressão, mórbida, traz uma realidade dolorosa.

A cada dia,  a taxa de ocupação de leitos de UTI em Blumenau cresce e ela está saturada. O problema só não é pior pelos leitos de “guerra” que estão sendo instalados, de forma improvisada, nos três ambulatórios e pelas mortes diárias. Somente nesta terça-feira foram três, pessoas que não mais ocupam os leitos e geraram a mórbida frase do secretário de Saúde Winnetou Krambeck.

69 pessoas estavam internadas nos leitos de UTIs nesta terça-feira, 54 moradores de Blumenau e 15 de outras cidades, 53 casos confirmados e 16 suspeitos. Sete destas pessoas estão nos leitos de “guerra”, quatro no Santa Isabel e três em Santa Catarina.

“Mesmo para quem quiser pagar, não temos mais leitos de UTI em Blumenau”, disse o prefeito Mário Hildebrandt (Podemos) na transmissão oficial desta terça, referindo-se aos leitos particulares do Hospital Santa Catarina.

256 novos casos registrados nesta terça-feira, chegando a 6.144 no total, com 3.723 pessoas consideradas recuperadas.

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