A deputada federal catarinense Caroline de Toni (PSL) apresentou projeto de lei que retira a obrigação aos partidos de um percentual de participação feminina nos processos eleitorais, 30% do total de candidatos.
“Acabar com o sistema de cotas para as mulheres em termos de candidaturas políticas é, antes de tudo, uma questão de igualdade perante a lei: não podemos ter um tratamento diferente para homens e mulheres em relação a direitos políticos”, escreveu ela nas redes sociais.
Segue.
“O papel da mulher na política tem que ser o mesmo que o do homem: defender as pautas pelas quais foi eleita. Diariamente recebo centenas de mensagens de pessoas que dizem gostar da minha atuação, a maior parte das mensagens são de homens que dizem se sentir representados por mim, ou seja, o que importa é a defesa das ideias e não o sexo de quem está defendendo as ideias.
Dessa forma, é falso afirmar que cotas aumentam a “representação da mulher” na política, pois cada mulher tem uma opinião diferente que pode ser representada tanto por um homem, quanto por uma mulher. Opinião não tem sexo!”
Este é um bom debate. Se por um lado a lei obriga os partidos a se puxarem e buscarem mulheres para discutirem e participarem da política, gera também o famoso jeitinho, a quantidade enorme de candidaturas femininas apenas para cumprir tabela.
Lembrando que o dinheiro do Fundo Eleitoral também precisa seguir esta proporcionalidade na hora da distribuição, o que acaba revelando crimes eleitorais, com candidaturas “laranjas” que só servem para angariar um recurso extra.
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