O Brasil vive a sua maior crise político institucional desde a ditadura militar. Fruto da incompetência do Governo Federal, da roubalheira de parte da turma que está no poder e da inconsequência da oposição que busca um terceiro turno todos os dias, apoiado por parte da os principais veículos de comunicação.
O Tribunal Superior Eleitoral autorizou o prosseguimento da investigação contra Dilma (PT) e Temer (PMDB), por suposto abuso de poder durante a última campanha eleitoral, atendendo uma ação do PSDB. Com uma eventual saída dos dois, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, assumiria. Mas também está envolvido em uma série de denúncias e agora que contas milionárias em nome dele e da família na Suíça foram confirmadas pelas autoridades de lá, deve cair antes.
Nesta quarta-feira, 7, o TCU analisa as contas do Governo e provavelmente vai indicar irregularidades na prestação de contas de 2014, as chamadas pedaladas fiscais. Caso sejam rejeitadas, abre a possibilidade de um pedido de impeachment no Congresso Nacional e cairia para os parlamentares decidir o futuro do país. Na recente reforma ministerial, a presidente Dilma literalmente barganhou com o PMDB, o maior aliado, entregando mais cargos e poderes, tentando barrar o processo e as chamadas pautas “bombas” , que comprometeriam ainda mais as contas da União. Mas sabe como é o PMDB, são vários partidos dentro de uma sigla, e com os interesses mais diversos e escusos. Uma ala dele, com a bancada catarinense no bolo, já manifestou repúdio com as decisões da cúpula peemedebista construídas a partir do Palácio Planalto. E prometem minar ainda mais a relação.
Importante que todos tenham claro, em qualquer circunstância, duas coisas. Nada será rápido ( com exceção do processo contra Eduardo Cunha) e o futuro é mais incerto ainda, chegando a ser perigoso.
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