Os “exércitos” de cada candidato a prefeito em Blumenau

Nesta eleição em Blumenau teremos doze candidaturas a prefeito, com 24 partidos participando pelas minhas contas. Isso mesmo, 24 partidos em Blumenau.

Tem gente que faz pouco caso – em especial aqueles que não conseguiram ou não quiseram ampliar o arco de alianças – mas as composições em torno dos candidatos a prefeito são importantes pela formação de “exércitos” de cabos eleitorais, que são os candidatos a vereador. Não é regra, mas boa parte deles leva a mensagem da chapa majoritária para os seus possíveis eleitores.

Este “exército” pode ser em quantidade e densidade, ou os dois. Muitos candidatos é bom, mas o importante mesmo é ter candidaturas aliadas com bom potencial de votação. Tem sigla com um monte de nome e se colocar tudo não sai um vereador.

Correndo o risco de errar uma ou outra quantidade de vereadores, elenco agora quem estará no entorno das candidaturas majoritárias e uma avaliação em termos de quantidade e densidade.

A aliança em torno de Mário Hildebrandt (Podemos), com cinco partidos, é a que tem mais candidatos a vereador, quase 98 (lembrando que os números aqui podem ter uma pequena diferença, para mais ou para menos). Neste arco tem seis vereadores candidatos à reeleição e pelo menos uns 10 candidatos com expectativa de votação acima dos dois mil votos.

A aliança em torno de Ricardo Alba (PSL) tem seis partidos e cerca de 86 candidatos à Câmara. Na lista, um candidato à reeleição. Com muita gente concorrendo pela primeira vez, é difícil projetar a densidade eleitoral, mas não deve passar muito de cinco os nomes que podem superar a marca de dois mil votos.

Em torno de João Paulo Kleinübing (DEM) são três siglas, cerca de 55 candidatos, com três vereadores que tentarão permanecer no Legislativo. Além deles, avalio de cinco a seis candidaturas com força para passar dos dois mil votos.

Fora estes, apenas o PDT de João Natel deve ter aliança, mas com o inexpressivo PSB. A nominata pedetista sinaliza 17 nomes,  apresenta um vereador e talvez mais um nome com potencial de obter uma boa votação.

Os demais, tudo chapa pura. O PT de Ana Paula Lima terá 17 candidatos, com um vereador concorrendo à reeleição e com muito esforço um ou dois candidatos com uma votação na casa dos dois mil.

O PL, de Ivan Naatz, tem 23 candidatos na nominata, um vereador concorrendo e mais um nome com densidade eleitoral. Neste caso específico, tenho dúvidas se farão campanha para o deputado estadual.

O Partido Novo, de Odair Tramontin, terá 14 candidatos a vereador. Concorrendo pela primeira vez na cidade, com nomes poucos conhecido, confesso que não consigo medir o potencial da sua nominata.

O Cidadania, com Débora Arenhart, tem 23 candidatos, sendo que um é vereador, Bruno Cunha, que certamente fará bem mais que dois mil votos, mas será o único.

O PCdoB, que apresenta a candidatura de Mário Kato a prefeito, diz que tem 15 nomes para a disputa ao Legislativo, mas nenhum deve fazer uma votação expressiva.

Já o PSOL de Georgia Faust apresenta cinco candidaturas para a Câmara e o desempenho também é um ponto de interrogação, apesar da boa visibilidade que tem dois nomes.

Wanderlei Laureth, do Avante, diz que sua sigla tem dez candidatos e Jairo dos Santos, do PRTB, apresenta dois nomes.

Algumas observações finais.

Como escrevi, a quantidade de candidatos pode variar um pouco, para mais ou menos.

A densidade eleitoral que coloquei aqui é a partir da minha percepção e pode estar deixando um ou outro de fora e está sujeita a equívocos.

Na eleição de 2016, nenhum eleito fez menos de dois mil votos e no total 30 candidatos fizeram acima dos 2 mil votos.

E um grande “exército” de candidatos pode não ser suficiente para garantir a eleição de A ou B. Mas que ajuda, ajuda.

 

 

1 Comentário

  1. Na política qualidade não é requisito , para candidatos qualidade não é requisito , imaginam na quantidade ?

    # NÂOREELEGERNINGUÉM

    Procurar conhecer o candidato a vareador , grau de instrução, com dignidade,cultura,histórico d e vida , histórico profissional , não votar em que é ligado na política em cargos comissionados ou secretárias , tentar eleger pessoas sem os vícios .

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