Depois de tentar tudo que foi possível do ponto de vista jurídico para escapar do impeachment, cuja segunda etapa da admissibilidade acontecerá daqui há duas semanas, que em caso de sim pode resultar no seu afastamento, Carlos Moisés (PSL) escolhe alvos para tentar sair menos chamuscado.
E o alvo é Júlio Garcia (PSD), presidente da Assembleia Legislativa, figura central das denúncias da Operação Alcatraz na investigação sobre um esquema de corrupção no Governo do Estado na gestão de Raimundo Colombo.
Em suas redes sociais, Moisés publicou sobre a operação da PF e MPF. “A operação confirma que havia uma organização criminosa operando em Santa Catarina entre 2011 e 2018”, afirmando que fraudava-se licitações em benefício de alguns, numa referência explícita ao presidente da Assembleia.
Júlio tem tudo para assumir o Governo do Estado nos próximos dias, quando a comissão julgadora decidirá pela admissibilidade ou não da denúncia no caso do reajuste dos Procuradores. São cinco deputados e cinco desembargadores que analisarão e votarão o relatório do deputado Kennedy Nunes (PSD), entregue nesta quarta-feira.
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