Através do chefe de Gabinete João Sobral, o Informe Blumenau recebeu a posição do vereador Oldemar Becker (DEM) no procedimento do Ministério Público que atribuiu ao parlamentar e ao ex-chefe de Gabinete Rodrigo Quadros a prática de crime de concussão, “que é exigir, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida.”
O texto enviado é o seguinte.
“A matéria está equivocada, pois o promotor apenas apurou uma investigação, não decidiu nada, ao contrário do apontado na matéria. Quem dá decisão é o juiz, e nem processo foi instaurado (antecipando-se a promotoria em uma proposta de acordo/transação penal), ao que se vê, mesmo sem ter acesso ao inquérito e uma investigação de 5 anos, é que existe uma denúncia de uma ex-servidora, exonerada após cometer graves irregularidades (tanto é que o mesmo inquérito já reconhece isso) onde esta alega a exigência de ceder parte de seu salário.
O vereador Becker sequer foi notificado deste procedimento (sabendo pela mídia), mas já antecipa que não tem o que devolver à ex-servidora pois dela nunca lhe exigiu nenhum valor. O que existe é a espetacularização de procedimentos judiciais, como noticiado, para apontar ilicitudes ao vereador, que, estrategicamente aparecem em plena campanha eleitoral. Sobre qualquer procedimento judicial ou administrativo o Vereador Becker irá se manifestar e esclarecer tudo o que for preciso, como sempre o fez, mas é preciso que sobre as acusações, tenha ao menos ciência delas antes de divulgadas na mídia.”
Tentamos falar com o vereador antes de publicar a reportagem, mas ele não retornou. A matéria não está equivocada, é fato que o promotor público Gustavo Merelles está propondo um acordo para não ajuizar a ação, como é possível ler aqui.
O caso da esposa e filha se beneficiarem da ajuda emergencial do Governo também não era verdade ? Solicitar senha para idosos em cartório, também não é verdade ?