Economia cresce pelo 4º mês, mas recua 5,44% no ano

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Segundo dados divulgados nesta quinta-feira, 15, pelo Banco Central, o país registrou crescimento da economia pelo quarto mês consecutivo em agosto.

O Índice de Atividade Econômica (IBC-Br), considerado uma “prévia” do Produto Interno Bruto (PIB), registrou crescimento de 1,06% em agosto, na comparação com julho. O número foi calculado após ajuste sazonal, uma espécie de “compensação” para comparar períodos diferentes.

Na comparação com agosto do ano passado, porém, o indicador registrou uma contração de 3,92%, informou o Banco Central.

Além disso, os números apontam para uma desaceleração no ritmo de crescimento. Em julho, a economia avançou 3,71% (número revisado) na comparação com junho.

Ainda de acordo com o BC:

Com o crescimento registrado em agosto, o IBC-Br atingiu 134,05 pontos, abaixo do patamar de fevereiro, ou seja, de antes da pandemia (139,92 pontos);

No acumulado dos oito primeiros meses deste ano, o índice de atividade econômica registra retração de 5,44% – sem ajuste sazonal.

Já em 12 meses até agosto de 2020, houve queda de 3,09% – também sem ajuste sazonal.

Os resultados do IBC-Br, neste ano refletem os efeitos da pandemia do novo coronavírus, sentidos com maior intensidade na economia em março e abril. De maio em diante, os números mostram o início de uma reação.

O PIB é a soma de todos os bens e serviços produzidos no país e serve para medir a evolução da economia. O resultado oficial é divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Segundo dados do IBGE, o PIB brasileiro caiu 9,7% no 2º trimestre, na comparação com os 3 primeiros meses do ano, devido ao impacto da crise do coronavírus;

Os economistas das instituições financeiras projetaram, na semana passada, uma queda de 5,03% para o resultado do PIB e 2020;

Em julho, o governo brasileiro manteve a expectativa de recuo de 4,7% para o PIB de 2020;

Já o Banco Mundial prevê uma queda de 5,4% da economia neste ano e, o Fundo Monetário Internacional (FMI),
estima um tombo de 5,8% em 2020.

Fonte: G1

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