Governo tenta construir consenso para a Mesa Diretora da Câmara de Blumenau

Nesta quarta-feira pela manhã, antes da cerimônia de diplomação, o prefeito Mário Hildebrandt (Podemos) se reuniu com oito vereadores eleitos dos 15, seis da coligação que o elegeu e dois ligados a coligação de João Paulo Kleinübing (DEM), mas próximos ao prefeito reeleito. Alexandre Matias e Maurício Goll (PSDB), Cristiane Loureiro e Marcelo Lanzarin (Podemos), Egídio Beckhauser (Republicanos) e Jovino Cardoso (SD), além de Marcos da Rosa (DEM) e Silmara Miguel (PSD).

A conversa girou na construção de uma relação harmoniosa com a Câmara e, é claro, a eleição na Mesa Diretora. O Governo tem interesse na escolha dos nomes, mas entende que os vereadores precisam construir um consenso, não só entre os oito, mas com outros também. Como a lei da física não permite mais de um corpo num espaço, apenas quatro parlamentares podem ocupá-los.

As conversas estão sendo conduzidas pelo chefe de Gabinete César Botelho e acompanhadas pelo próprio prefeito. O secretário de Comunicação André Espezim é outro que participa. Michael Schneider, presidente do SD e que acumula a presidência do Samae com a Secretaria de Serviços Urbanos também está entre os interlocutores.

“O Governo respeita a autonomia da Câmara e quer ajudar a construir a Mesa Diretora contemplando todos”, disse César Botelho, destacando conversas também com o vereador Professor Gilson (Patriota) e Bruno Cunha (CID).

Botelho não falou, mas a bola da vez para presidente da Câmara é Alexandre Matias, atual líder do Governo. Mas não é possível descartar o interesse do atual presidente, Marcelo Lanzarin e de Jovino Cardoso, que também presidiu a casa.

A composição pode passar pela indicação do Professor Gilson – que está com o nome colocado para a presidência – para vice de Alexandre Matias.

Neste caso, restariam duas vagas para quatro interessados de fato. Lanzarin e Jovino, além de Marcos da Rosa e Silmara Miguel, cujo partido, o PSD, cobra este espaço.

Aliás, esta equação dos três vereadores ligados a Igreja Assembleia de Deus não será fácil de administrar, leia aqui. 

1 Comentário

  1. É eles foram eleitos para fiscalizar o executivo, mal começou e o prefeito já está mandando no legislativo.O prefeito respeita a autonomia da Câmara, desde que os subservientes respeitem sua vontade. Qual é a moeda de troca?
    Vereador é eleito para fiscalizar o executivo, aprovar projetos do executivo, mas projetos , não acatar ordens.

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