Deputado Naatz critica governo e aponta abandono das rodovias estaduais

Foto: divulgação

A proposta do governador do Estado Carlos Moisés de injetar dinheiro estadual , da ordem de R$ 200 milhões, para acelerar a duplicação da BR-470, uma rodovia federal no Vale do Itajaí, além da recuperação da BR- 163, no Oeste, continua rendendo debates na Assembleia Legislativa.

O deputado Ivan Naatz, líder da oposição e da bancada do PL voltou a criticar a iniciativa e disse que ninguém duvida da importância destas rodovias para a economia regional, mas que o governo estadual “deveria se preocupar primeiro em fazer o dever de casa”, ou seja, destinar recursos para a recuperação de pistas de rodovias estaduais que estão em precário estado de conservação, citando diversos exemplos regionais como o caso da rodovia Ivo Silveira, a SC-108, entre Gaspar e Brusque, além do caso da SC- 425, que dá acesso ao município de Mirim Doce, no Alto Vale do Itajaí.

No caso da SC- 425, o deputado chegou a levar e mostrar em plenário um pedaço do asfalto deteriorado. “Esse é o retrato do abandono da maioria das estradas catarinenses “, observou Naatz acrescentando ainda que esse trecho da rodovia, já está há mais de oito anos em situação precária , sem nenhum plano de recuperação previsto e prejudicando a circulação de pessoas e da economia regional.

Aeroporto de Navegantes

O deputado Ivan Naatz sugeriu ainda que se o governador Moisés quiser “fazer uma boa ação “ para Santa Catarina e região do Vale do Itajaí com dinheiro estadual em cima de uma estrutura federal, que preveja alocação de recursos para auxiliar no custo das desapropriações da área do entorno o aeroporto internacional de Navegantes para permitir a construção da segunda pista de pouso e decolagens, incluindo cargas comerciais.

Naatz observou que o edital de concessão do governo federal em relação ao terminal aeroportuário de Navegantes, considerado pela classe empresarial como o mais importante aeroporto de turismo, logística e negócios de Santa Catarina, não prevê essas desapropriações de terras que foram retiradas do documento e que, no entendimento de toda a classe empresarial regional, podem inviabilizar o crescimento do terminal para o futuro.

Fonte: Alesc

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