O Brasil identificou a primeira contaminação pelo novo coronavírus no final de fevereiro de 2020, enquanto a Europa já registrava centenas de casos de covid-19. A declaração de transmissão comunitária no país veio em março, mês em que também foi registrada a primeira morte pela doença.
Em abril, em meio ao isolamento social, o governo adotou medidas para mitigar o efeito da doença na economia, como linhas de crédito para as empresas, e enviou ao Congresso Nacional proposta de criação de auxílio emergencial, direcionado à população mais vulnerável.
Ainda em 2020, estudos sobre a vacina contra covid-19 avançaram e tornaram real a possibilidade de imunizar a população. Em janeiro deste ano, o Brasil começa a vacinar grupos prioritários, após a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovar o uso emergencial da CoronaVac e da vacina de Oxford.
Com casos ainda em alta e vacinação em andamento, no início de 2021, vários estados decretam toque de recolher para tentar conter o avanço da doença. E o carnaval é cancelado para evitar aglomerações.
2020
3 de fevereiro: o Ministério da Saúde declara a covid-19 como uma emergência de saúde pública de importância nacional.
26 de fevereiro: o Brasil identifica seu primeiro caso, um cidadão de São Paulo que havia viajado para a Itália.
17 de março: país registra, em São Paulo, a primeira morte em decorrência do novo coronavírus.
20 de março: o Ministério da Saúde publica portaria confirmando a transmissão comunitária em todo o Brasil.
02 de abril: a fim de mitigar os danos financeiros causados pelo isolamento social às famílias, o Congresso Nacional aprovou e o presidente Jair Bolsonaro sancionou o auxílio emergencial de R$ 600 por mês.
16 de abril: Luiz Henrique Mandetta anuncia que deixará o cargo de ministro da Saúde.
17 de abril: Nelson Teich toma posse como novo ministro da Saúde.
03 de maio: o ministro da Saúde, Nelson Teich, anuncia contratação de 267 profissionais para combater a covid-19 no Amazonas.
15 de maio: o Ministério da Saúde informa que o ministro Nelson Teich pediu exoneração do cargo.
16 de maio: Governo anuncia que secretário executivo do Ministério da Saúde, Eduardo Pazuello, assumirá interinamente o comando da pasta.
11 de junho: Instituto Butantan anuncia que produzirá uma vacina contra o novo coronavírus em parceria com o laboratório chinês Sinovac Biotech.
27 de junho: Ministério da Saúde anuncia acordo entre a Fiocruz e a empresa biofarmacêutica AstraZeneca para a compra de lotes e transferência de tecnologia de vacina desenvolvida em conjunto com a Universidade de Oxford.
06 de agosto: assinada a Medida Provisória 994/2020, que destina R$ 1,9 bilhão para viabilizar a produção e aquisição da vacina contra a covid-19, desenvolvida pelo laboratório AstraZeneca, em parceria com a Universidade de Oxford.
24 de agosto: o ministro interino da Saúde, Eduardo Pazuello, afirma que muitas mortes por covid-19 poderiam ter sido evitadas com o protocolo adotado agora pelo sistema de saúde, de fazer o diagnóstico e tratamento precoce da doença.
1º de setembro: auxílio emergencial é prorrogado por quatro meses, com o valor de R$ 300.
16 de setembro: Eduardo Pazuello é efetivado no cargo de Ministro da Saúde. General do Exército e especialista em logística, ele assumiu interinamente o Ministério da Saúde no dia 16 de maio.
27 de outubro: alunos das redes públicas e particulares começam a voltar para as salas de aula em vários estados brasileiros.
19 de novembro: São Paulo recebe as primeiras 120 mil doses CoronaVac. Vacina aguarda dados de eficácia e liberação pela Anvisa.
23 de novembro: resultados preliminares dos estudos clínicos da Fase 3 da vacina da Universidade de Oxford indicam eficácia de 90%.
10 de dezembro: Ministério da Saúde divulga a confirmação do primeiro caso, no país, de reinfecção pelo vírus.
2021
14 de janeiro: em crise por falta de oxigênio em hospitais, Amazonas decreta toque de recolher. Em janeiro e fevereiro, estados como Pará, São Paulo e Bahia também adotam medidas de restrição de circulação em várias cidades para tentar impedir o avanço da doença.
15 de janeiro: o Ministério da Saúde confirma um caso de reinfecção com uma nova variante no Amazonas.
17 de janeiro: Após aprovação do uso emergencial pela Anvisa, enfermeira Mônica Calazans foi a primeira pessoa a ser vacinada contra a Covid-19 no Brasil.
8 de fevereiro: o município paulista de Serrana anuncia a vacinação de todos os moradores a partir de 18 anos, cerca de 30 mil pessoas, em um projeto de pesquisa do Butantan. O objetivo do estudo é verificar o impacto da vacinação em massa.
16 de fevereiro: devido à pandemia, festas e desfiles de carnaval são cancelados. Cidades como Rio de Janeiro e São Paulo fiscalizam e interditam estabelecimentos comerciais que descumpriram regras para evitar aglomeração.
19 de fevereiro: o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, garantiu a uma comissão da Frente Nacional de Prefeitos (FNP) que o governo distribuirá mais de 4,7 milhões de doses da vacina contra a covid-19 até o começo de março.
Fonte: Agência Brasil
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