Com sua melhor campanha em nove participações na elite do voleibol brasileiro e a quarta no returno da Superliga Banco do Brasil 2020-21, entre os 12 clubes participantes, a APAN/Eleva/Blumenau só depende de si para fechar a fase classificatória da competição na quinta colocação. Terá pela frente o Pacaembu/Ribeirão, em confronto programado para às 19 horas deste sábado, dia 06, no Galegão. A transmissão será por meio de streaming no Canal Vôlei Brasil, além do ponto a ponto e comentários dos principais lances, em tempo real, na página da APAN no Facebook.
A APAN/Eleva/Blumenau soma 30 pontos, com 10 vitórias em 21 jogos. Tem a quarta melhor campanha do returno, onde somou 17 pontos, vencendo seis dos oito confrontos realizados em casa até agora. Foram apenas três derrotas – duas em casa (Sada Cruzeiro e Vôlei Renata). A título de comparação, no primeiro turno, atuando nove partidas fora de casa, o time blumenauense acumulou 13 pontos, com quatro vitórias em 11 jogos.
O adversário
Mesmo ocupando a última colocação da Superliga Banco do Brasil, com nove pontos ganhos, o adversário de sábado vem de uma surpreendente vitória sobre o Uberlândia, por 3 a 1, atuando fora de casa. “É preciso respeitar o time paulista. Eles estão crescendo nessa reta final”, alertou o técnico André Donegá.
Mérito do trabalho em equipe
O resultado alcançado até aqui é fruto do planejamento e da união de esforços. O técnico André Donegá falou desse bom momento: “Estou feliz. O grupo está de parabéns e merece. Trabalharam muito, uma equipe muito unida e que não desistiu em momento algum, mesmo com as dificuldades em meio ao processo”, enalteceu.
Ao longo de sua história contou com uma estrutura pequena, se comparada ao de alguns times do voleibol nacional. “Sempre trabalhamos com muita persistência, pouco dinheiro e atletas oriundos da base, lançando eles no mercado nacional. Nos últimos anos, a gente vem evoluindo. O resultado desse ano é consequência disso”, salientou, mas ainda temos muito para crescer.
Ao falar da sua satisfação pessoal e profissional, Donegá prefere manter sua humildade, como de hábito, dividindo os resultados e o reconhecimento com atletas, integrantes da comissão, diretoria, patrocinadores e apoiadores. “Minha função é fazer que eles estejam bem na parte física, técnica e tática e nos momentos difíceis, encontrar soluções e facilitar a vida do atleta”, resumiu.
Dos momentos mais delicados na Superliga, Donegá lembrou as alterações na tabela do primeiro turno, quando a APAN/Eleva/Blumenau enfrentou uma verdadeira maratona, jogando nove partidas fora de casa. E, num segundo momento, o diagnóstico positivo para Covid-19, atingindo um bom número de atletas e praticamente toda a comissão técnica. “Tivemos essa dificuldade a mais. Era descansar um pouco e jogar, muitas vezes sem treinar, apenas recuperar. Mas isso fez com que o grupo crescesse emocionalmente e evoluísse para chegar mais forte no segundo turno”, relembrou.
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