Mortes por Covid-19 crescem 22% e Brasil vive pior semana da pandemia

Foto: ONG Rio de Paz

Epidemias são gerenciadas a partir do que se convencionou chamar de semanas epidemiológicas. A partir do período de sete dias, os especialistas são capazes de mensurar a evolução da doença causadora e estudar as medidas que devem ser adotadas.

Pelos números do Ministério da Saúde, a nona semana epidemiológica de 2021, que começou no domingo, 28, e terminou neste sábado, 6, foi a mais fatal desde a chegada da Covid-19 ao Brasil. Nos sete dias, morreram 10.104 pessoas, enquanto outras 421.604 foram infectadas pelo novo coronavírus.

O número de mortes representa uma alta de 22,56% em relação à semana anterior, que ocupava o posto de mais letal até então, com 8.244 mortes. Já a oscilação dos novos casos foi positiva em 11,51%, superando a então pior semana, que havia sido a primeira de 2021.

Vacinas

Neste sábado, 6, o Ministério da Saúde projetou a disponibilização de 30 milhões de doses de imunizantes contra a doença do novo coronavírus neste mês de março. O aumento em cinco vezes em relação a fevereiro se deve à ampliação da produção nacional de vacinas.

A perspectiva do governo é que o Instituto Butantan e a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) encaminhem quantidades expressivas de doses das fórmulas de vacinas das quais são parceiras. O planejamento prevê que o Butatan entregue 23,3 milhões de doses da Coronavac, enquanto a Fiocruz disponibilizaria 3,8 milhões de doses da vacina de Oxford.

Ainda em março, é aguardado um carregamento de 2,9 milhões de doses da vacina de Oxford, enviados ao Brasil pelo Covax Facility, o consórcio para a aquisição e distribuição de vacinas associado à Organização Mundial da Saúde (OMS).

Por outro lado, o primeiro lote de 8 milhões de doses da vacina Coxavin, formulada pelo laboratório indiano Bharat Biotech, não foi listado pelo Ministério da Saúde no planejamento para o mês de março, diferentemente do que havia sido apontado anteriormente pela pasta.

Fonte: CNN Brasil

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