Confesso que me sinto sufocada inúmeras vezes com a máscara, sobretudo em dias abafados. Porém, sigo usando a máscara por mim e pelas pessoas próximas, em casa e no local de trabalho. Sim, sei que existem as normas que exigem o uso da máscara, o uso do álcool 70 e o distanciamento. Mas, antes de falar de leis, quero falar de empatia, de cuidado e de respeito ao próximo.
Há pouco, fui num estabelecimento comercial. Hoje, domingo de lockdown. Ao adentrar, percebi que a pessoa no caixa estava sem máscara. Já não gostei. Depois, ao chegar ao balcão, percebo que o atendente está sem máscara também. Recusei-me a comprar ali e expliquei o motivo. Nenhum dos dois pôs a máscara e, na medida em que eu me retirava do estabelecimento, ouvi risadas. O meu desgosto só aumentou. Afinal, tantas pessoas acometidas pela doença e tantos comércios fechados com o motivo de conter a doença e este, que tem a possibilidade de estar aberto, fazendo descaso com os protocolos. E pior! A meu ver, não respeita o próximo. Muito insatisfeita e perplexa com situação, tomei a providência cabível. Mas, ainda assim, não me sinto satisfeita porque esta questão perpassa a lei. É uma questão de cidadania, de humanidade.
Não condeno quem não gosta de usar máscara, porém, esta triste doença que estamos enfrentando está firme e forte, cada vez mais perto de nós, acometendo pessoas que conhecemos.
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