Um dos alvos da manifestação ocorrida em Blumenau neste domingo, com temas difusos como o pedido de intervenção militar, contra o lockdown e em defesa do tratamento precoce, foi a casa do prefeito Mário Hildebrandt (Podemos), localizada no bairro Água Verde. No local, o cidadão Mário mora com a esposa e as filhas. Tanto Mário quanto a esposa Sueli ainda se recuperam da Covid, apesar de já terem cumprido o período de isolamento, ainda sofrem os efeitos da doença.
O protesto é lamentável por uma série de coisas, começando pelo local. Na Prefeitura, num espaço público, tudo certo, mas na residência é uma invasão para a família de Hildebrandt e para os vizinhos. Mais de 20 pessoas aglomeradas, sem máscara.
E a confusão das pautas. Cobrança do tratamento precoce, lockdown, recursos federais que teriam vindo, estado de sítio, etc, etc, num arrazoado de argumentos confusos.
O tratamento precoce não é proibido em Blumenau, pelo contrário. O prefeito defendeu estudos sobre ele até quando deu, quando foi vencido pelas evidências médicas e mesmo assim não restringiu o uso. Eles estão disponíveis, gratuitamente, desde que com receita dada por um médico.
O decreto de lockdown, no começo da pandemia em 2020 e as medidas restritivas atuais – fechamento aos finais de semana e suspensão de outras atividades – é decisão do Governo no Estado, que diga-se de passagem é ocupado por uma pessoa eleita pelas pessoas que estavam no protesto, na esteira da onda 17. No segundo semestre, a Prefeitura restringiu o funcionamento do comércio durante uma semana e na atual fase ainda não sinalizou com esta decisão.
O protesto feito por “cidadãos de bem” que defendem a intervenção militar com Bolsonaro no comando foi organizado e realizado por dois ex-candidatos a vereadores na última eleição, conhecidos pelo estilo radical e negacionista, Alcione Kleine e Cabo Venturelli.
Não é o caso de eximir o prefeito Mário Hildebrandt desta ou aquela responsabilidade, mas entender a cruzada ideológica que um grupo de pessoas quer imprimir para uma crise sanitária mundial e colocar as coisas no seu devido lugar. Se querem protestar em frente a Prefeitura e realizarem manifestações públicas, que ocupem espaços públicos para tal.
Hildebrandt, assim como boa parte dos gestores públicos, tem trabalhado incessantemente para enfrentar uma doença planetária, que provoca mais de duas mil mortes por dia no Brasil e o colapso no sistema de saúde, com muitos acertos e erros, mas ninguém está ali maquinando fazer o mal para a população que representa. E merecem respeito na sua esfera privada.
Quando invadiram Curitiba por conta da liberdade do Luladrão,defecaram as ruas,restrigeram a LIBERDADE de ir e vir dos moradores….aí pode né??
É a prova de que Einstein estava certo qdo disse:
“Existem apenas duas coisas infinitas, o Universo é a ESTUPIDEZ HUMANA. E não tenho tanta certeza quanto ao Universo”.
E os ESTUPIDOS não conseguem perceber o que é militar no comando, mesmo com a tragédia do General paspalho no ministério da saúde!
Errado, o lar de uma família é sagrado. Se queriam fazer manifestação deveriam ter ido para a Prefeitura . Várias pessoas sem mascara , reivindicando tratamento precoce ? Porque estão sem mascara ?
Apesar de ser Prefeito, sua casa não deve ser alvo deste tipo de manifestação, isto agredi a família .Podem cobrar sim, mas no lugar apropriado .
Nossa! nós temos um Prefeito Médico. Pois vão em frente a casa dele solicitar tratamento precoce. Essas pessoas deveriam ir em frente a casa do Pazzuello, servo do Bozo, ele tem o poder de beatisse.
Credo…cada coisa? Realmente as coisas estão mudando.
RESPEITEM A CIENCIA.
Renuncia Mário!!! Cadê os 150 leitos prometidos em 2020??? Dinheiro não faltou!
Lamentável demonstração de ignorância de alguns aloprados.