“Medidas mais extremas devem ser tomadas de forma localizada”, diz Queiroga

Foto: Fábio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

O ministro da Saúde Marcelo Queiroga concedeu entrevista à CNN Brasil na manhã desta segunda-feira, 29, e se opôs à adoção de um lockdown nacional, mas destacou que “medidas mais extremas devem ser adotadas de forma localizada” ao comentar sobre as ações de restrição da locomoção colocadas em prática na cidade de Araraquara que desencadearam queda acentuada no número de casos e mortes.

“O erro é achar que um lockdown nacional sem que se faça a lição de casa antes seja a solução dos problemas”, afirmou. “O sistema de saúde é tripartite, medidas mais extremas precisam ser tomadas de forma localizada”.

Queiroga afirmou ter recebido autonomia do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) para montar uma equipe técnica na pasta e adotar as eventuais medidas necessárias. No entanto, o novo mandatário da Saúde reiterou que a sua gestão terá como orientação a continuidade das ações tomadas pelo general Eduardo Pazuello.

“É o mesmo governo, do presidente Jair Messias Bolsonaro, vamos avançar nas políticas que estavam sendo realizadas. Destaco a política de vacinação”, disse. Queiroga reforçou o compromisso do Ministério da Saúde em alcançar a meta de 1 milhão de pessoas vacinadas por dia no país.

De acordo com o ministro da Saúde, nos primeiros dias à frente da pasta, a sua gestão colocou em curso o planejamento de uma ação interministerial, que reúne as pastas da Economia, Infraestrutura e Defesa para o lançamento de um programa nacional de telessaúde.

“É um programa de telemedicina realizado em parceria com universidades públicas, com diversos especialistas, centralizado pelo Ministério da Saúde e distribuído para unidades de saúde do país”, afirmou.

Fonte: CNN Brasil

Seja o primeiro a comentar

Faça um comentário

Seu e-mail não será divulgado.


*