Agora é oficial. Com a manifestação dos dez integrantes do Tribunal Especial do Julgamento, o placar repetiu o de março, quando houve a votação pela admissibilidade da denúncia. Seis a quatro. Mas ao contrário do julgamento anterior, quando a maioria simples bastava para afastar temporariamente e levar Carlos Moisés a ser julgado de fato, para que ele fosse afastado de forma definitiva eram preciso de pelo menos sete votos.
Os desembargadores Sônia Schmitz, Roberto Pacheco, Luiz Zanelato, Rosane Wolf e Luiz Fornerolli, mais o deputado Laércio Schuster (PSB) entenderam que Carlos Moisés cometeu crime de responsabilidade na compra fraudulenta de 200 respiradores junto a Veigamed, a um custo de R$ 33 milhões. Os equipamentos não vieram e grande parte do dinheiro sumiu.
Os deputados Marcos Vieira (PSDB), Valdir Cobalchini (MDB), José Milton Schaffer (PP) e Fabiano da Luz (PT) entenderam que Moisés não teve responsabilidade.
É o segundo processo de impeachment que Carlos Moisés (PSL) escapa, em menos de um ano, fato inédito na história de SC e raro na história do país. Em 2020 foi julgado pelo aumento dado a Procuradores do Estado.
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