Cerca de duas horas depois do encerramento do processo de Impeachment, Carlos Moisés (PSL) reassumiu o Governo do Estado. Pela terceira vez em dois anos e cinco meses ele terá a responsabilidade de mostrar para os catarinenses que o voto no então bombeiro desconhecido, que surfou na onda 17, não foi em vão. Foi assim depois da eleição, depois do primeiro processo de impeachment e agora.
No final da tarde ele conversou com parte da imprensa. Antes de responder as perguntas, afirmou:
“Hoje é um dia histórico para Santa Catarina, dia em que um erro foi reparado, e que a verdade foi restabelecida pela segunda vez. Infelizmente o mais prejudicado foi o Estado de Santa Catarina. Nosso Estado que viveu mais este triste episódio que travou o desenvolvimento, retirou oportunidades e ceifou vidas.”, disse.
E seguiu:
“No dia de hoje quero fazer minha terceira promessa: não sucumbirei. Continuarei enfrentando as adversidades com o mesmo vigor que trouxe até aqui e a confiança de mais de 70% dos catarinenses. Não esquecerei os compromissos assumidos com a minha família e com sociedade. Instituições não podem ser utilizadas para fins políticos”, acrescentou.
Prometeu que os regramentos por conta da pandemia serão vistos com a equipe da Secretaria de Saúde.
Sobre o veto da então governadora interina Daniela Reinerh (sem partido) para o projeto que destina recursos estaduais para obras federais, como a BR 470, prometeu trabalhar com os deputados para derrubar o veto.
E anunciou a volta dos secretários que estavam com ele até o afastamento provisório. Paulo Eli na Fazenda, André Motta Ribeiro na Saúde), Thiago Vieira, Infraestrutura e Eron Giordani na Casa Civil.
A novidade é João Cavallazzi, que assumirá a Secretaria de Comunicação no lugar do jornalista Jéferson Douglas, conhecido dos blumenauenses.
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