O líder do governo Robinson Soares, o Robinho (PSD), buscou explicar o que teria acontecido na votação da lei de diretrizes orçamentárias, cuja a emenda que transferia recursos do gabinete do vice-prefeito para educação básica, de autoria de Ivan Naatz (PDT) e Fábio Fiedler (PSD), foi rejeitada, depois de ser aprovada em primeira votação.
Destacando que a bancada do PT manteve os votos a favor da emenda.
Robinho diz que é comum os vereadores aprovarem este tipo de emenda ou projeto em primeira votação, para somente depois analisar detalhadamente a proposta. Segundo ele, caso a emenda fosse recusada no primeiro debate, teria que passar por outras duas votações.
O argumento é para explicar que a base governista não voltou atrás ao retirar a emenda. Confesso que fiquei confuso.
O que está claro é o argumento para não aprovar a proposta. ” Imagina o Ronaldo Baumgarten Jr vice-prefeito. Ele não teria salário para trabalhar, mas precisaria de estrutura para executar o trabalho”, exemplificou o líder do governo.
Deixando claro que os valores, mais de R$ 1 milhão ano, referem-se ao gasto com cargos comissionados e outras despesas do gabinete. Servidores de carreira não entram nesta conta.
A mesma Câmara que acabou com o salário do vice-prefeito, entender ser normal gastar mais de R$ 4 milhões em um mandato de uma figura decorativa. O exemplo de Ronaldo Baumgarten não deve acontecer e é mais provável que que o futuro vice ocupe uma secretaria municipal, através de um acordo prévio. Ninguém trabalhará de graça.
Já escrevi, não concordo com a extinção do salário do vice, poderia se pensar em outras formas de corrigir a distorção atual. Mas agora o soneto ficou pior que a emenda.
Isto ocorreu posivelmente em virtude de estarem contando com a reeleição do atual prefeito . Basta ver quem será o vice desta campanha…fácil de entender porque estes fantoches do executivo só votam a favor quando possuem interesses.Pergunta de gostaram a CPI do transporte público ?