Assim como tudo no mundo, o mercado de trabalho se modifica rapidamente neste século. E mais ainda: a pandemia do coronavírus criou novas formas de mercado (ou pelo menos as acelerou) e, como consequência, de emprego.
No mundo da tecnologia da informação já há mudanças fantásticas ocorrendo. Grandes empresas do setor não precisam mais se instalar numa região para buscar os melhores talentos locais. De onde ela estiver pode contratar um técnico de qualquer lugar do mundo para ajudar a desenvolver aplicativos ou games. Isso já é uma realidade em Santa Catarina. Empresas estrangeiras têm contratado técnicos no estado para desenvolvimento de novas ferramentas. E os salários são muito maiores do que se fossem contratados por empresas locais.
Mas isso, muitas vezes, exige algum conhecimento técnico que o jovem não possui, ainda que seja uma oportunidade para muitos. Inúmeras startups surgem da reunião de amigos jovens e crescem em várias regiões catarinenses. Estão atendendo setor público e privado, agricultura, indústria e serviços. Não há limite para esse potencial de trabalho, seja a partir de startups locais, seja para fazer parte de uma grande corporação transnacional.
Por isso, é fundamental que o poder público reveja seu ensino médio, focando na preparação do jovem para esse mundo, que é o seu mundo, seja do ensino público ou privado. Dar sentido à preparação do ensino médio é o grande desafio da nossa educação, ou seja, fazer o ensino médio ter sentido para o jovem e prepará-lo para que ele possa usufruir do novo mundo do trabalho. Um grande desafio que as políticas públicas precisam abranger.
“Por isso, é fundamental que o poder público reveja seu ensino médio, focando na preparação do jovem para esse mundo, que é o seu mundo, seja do ensino público ou privado.”
O que foi efetuado neste sentido na sua gestão como prefeito ?