Agora é reta final. A partir do dia 20 de julho ( quarta-feira próxima) até 5 de agosto, os partidos deverão definir os candidatos e as coligações. É o prazo previsto para a realização das convenções partidárias.
Faltando quatro dias para começar o prazo, o cenário ainda é aberto em Blumenau. Tentarei de fazer um desenho do que tenho observado até agora na corrida para a Prefeitura.
Mário Hildebrandt (PSB) será candidato na chapa de Napoleão Bernardes (PSDB) e deve atrair o PR e o PSC para a coligação, que já tem o DEM e o PP .
Jean Kuhlmann (PSD) procura seu vice. Eu aposto em Alexandre José, pelo PRB, que atrairia outros partidos pequenos. Kuhlmann confia também na aliança com o PR, firmada no plano estadual, mas talvez não consiga.
O PMDB definiu por candidatura própria, com Marcelo Lanzarin. Se a direção estadual garantir os recursos para viabilizar a campanha, será uma das novidades. Por definição nacional, o PTB seria o parceiro, mas busca-se também o Solidariedade.
O PDT vem de Ivan Naatz, que pode aglutinar os votos descontentes com as candidaturas do PSDB e do PSD, desde que acerte o discurso. Muito provavelmente virá com chapa pura, com o médico Amauri Cadore. Foca também no PP.
Arnaldo Zimmermann virá pelo PCdoB e não cogita a hipótese de ser vice de alguém. Busca apoio no PSOL e na Rede.
São os mesmos apoios buscados por Valmor Schiochet, do PT, que muito provavelmente virá com chapa pura também.
Nesta minha leitura, são seis candidaturas a prefeito de Blumenau.
O que talvez possa mudar a esta altura do jogo é o PMDB não sair com candidatura própria e os destinos do Alexandre José e do PP mais recentemente, como você confere aqui.
É isso.
Como não sou mãe Diná e em política tudo pode mudar. Enquanto não for oficial, tudo é exercício de futurologia jornalística.
Alia jacta est
No Brasil não fazem política , fazem manobras e loteamento de secretárias e autarquias .