No dia em que supera 18 milhões de casos de Covid, o Brasil vê sua média móvel de diagnósticos, em 73.255 por dia, novamente bater sua pior alta desde março (+26% no comparativo com 14 dias atrás). Isso significa que o contágio está aumentando e volta a se aproximar do pior ritmo já visto.
Nesta segunda-feira, 22, o país anotou 2.080 mortes por Covid-19 nas últimas 24 horas, totalizando 504.897 óbitos desde o início da pandemia. Com isso, a média móvel de mortes nos últimos 7 dias chegou a 1.962 –voltando a ficar abaixo de 2 mil após 6 dias. Em comparação à média de 14 dias atrás, a variação foi de +14% e indica tendência de estabilidade nos óbitos decorrentes do vírus.
Voltamos à faixa estável após 5 dias apontando alta nas mortes. O patamar elevadíssimo em que isso ocorre, no entanto, ainda está longe de permitir grandes comemorações.
Os números estão no novo levantamento do consórcio de veículos de imprensa sobre a situação da pandemia de coronavírus no Brasil, consolidados às 20h desta terça. O balanço é feito a partir de dados das secretarias estaduais de Saúde.
Quarta (16): 2.007
Quinta (17): 2.005
Sexta (18): 2.039
Sábado (19): 2.073
Domingo (20): 2.063
Segunda (21): 2.059
Terça (22): 1.962
De 17 de março até 10 de maio, foram 55 dias seguidos com essa média acima de 2 mil. No pior momento desse período, a média chegou ao recorde de 3.125, no dia 12 de abril.
Sete estados apresentam tendência de alta nas mortes: PR, SP, MG, RO, RR, RJ, GO.
Em casos confirmados, desde o começo da pandemia, 18.056.639 brasileiros já tiveram ou têm o novo coronavírus, com 86.833 desses confirmados no último dia. A média móvel nos últimos 7 dias foi de 73.255 novos diagnósticos por dia. Isso representa uma variação de +26% em relação aos casos registrados na média há duas semanas, o que indica tendência de alta nos diagnósticos. É a pior alta nesse comparativo desde o dia 13 de março –quando ficou em +31%.
Em 27 de março, foi registrada a pior média até aqui: 77.128 casos por dia. Isso significa que o ritmo atual do contágio, em tendência de alta, está se aproximando do patamar visto em seu pior momento.
Fonte: G1
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