A aposta certeira de Jorginho Mello

Ainda na fase da pré-campanha, o nome de Jorginho Mello (PL) deu uma recuada nas bolsas de apostas internas. Não conseguiu construir aliança e não via esforço do seu maior cabo eleitoral, o presidente Bolsonaro  (PL), em manifestar apoio à candidatura ao Governo.

Mas foi seu “bolsonarismo raiz”, a convicção na força do 22 em Santa Catarina, a construção de uma nominata forte para deputado estadual e federal, elegendo as maiores bancadas, que o fizeram crescer no gosto do eleitorado catarinense em meio a tantos candidatos que se diziam “bolsonaro”.

Fez 2.982.420 votos, 70,69% do eleitorado.

Sem ser o candidato oficial de Bolsonaro ao Senado em 2018, elegeu-se senador na disputa contra a então onda 17 e contra o favorito ex-governador Raimundo Colombo. Em 2022, já com a benção do presidente candidato à reeleição que foi crescendo ao longo da campanha, conquistou o Governo contra lideranças importantes como Esperidião Amin (PP), Gean Loureiro (União) e o governador Carlos Moisés (Republicanos), além de manter acessa a disputa nacional contra o petista Décio Lima.

Sonhava em construir seu mandato a partir de um alinhamento com o presidente Bolsonaro, mas agora terá que conviver com Lula (PT), que venceu a disputa nacional. Não deve ser problema para Jorginho, que já transitou por diversos partidos. Nunca se filiou ao PT, mas já participou da base de apoio a ex-presidente Dilma Rousseff quando estava no MDB.

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