A ausência de Maria Regina Soar

Foto: Michele Lamin

Um detalhe não passou desapercebido pelo Informe Blumenau nesta quinta-feira, durante a apresentação do balanço de cem dias da gestão Egidio Ferrari (PL) e Maria Regina Soar (PSDB). A ausência da vice-prefeita tucana.

Tentamos contato com ela, não respondeu. Mas a informação que nos chegou, de mais de uma fonte, é sobre o descontentamento com os rumos da administração, em especial, o seu espaço e o do partido da qual ela é presidente municipal na gestão do PL.

Maria Regina e o PSDB tiveram protagonismo na política de Blumenau nos últimos 10 anos. A cada dia que passa da administração Egidio Ferrari, perdem relevância nos atos públicos.

A gota d´água teria sido a exoneração de um servidor comissionado, secretário do PSDB de Blumenau, sem consultar a vice-prefeita. Curiosamente, o substituto virá da indicação de Alexandre Matias, vice-presidente tucano, em articulação pela busca de apoio na Câmara.

Em tese o PSDB segue contemplado, mas não conversaram com Maria Regina, presidente da sigla na cidade.

A ausência de Maria Regina no evento que reuniu praticamente todo o primeiro escalão do governo  e a imprensa, escancarou uma situação que quem transita nos bastidores da política de Blumenau acompanha faz um tempo.

A relação política entre PL e PSDB em Blumenau, que nunca foi uma maravilha, agora está ladeira abaixo. A aliança que garantiu a vitória em primeiro turno no ano passado não era a sonhada por nenhum dos lados. Foi a possível.

A conta está chegando mais cedo que o esperado.

5 Comentário

  1. Pobre inocente Maria Regina, mais uma vez vítima do machismo político, que ainda reina na Blumenau dos tempos atuais!

  2. Mas vamos ser mais o povo que os elegeu. Porém eu gosto muito da vice prefeita. O Egídio Ferrari também não é a última bolacha do pacote, tenha mais senso político com sua vice.

  3. Essa senhora não tem vocação à política.
    Nunca será boa Boa relação com grupo político e público

  4. Com essa coligação espúria entre o PSDB, partido de centro esquerda com o PL de extrema direita até que o”casamento” durou muito. Mário Covas, fundador do PSDB, deve ter uma volta no túmulo ao saber dessa coligação.

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