Recuperado dos problemas na via respiratória que o impediram de participar do debate na última quinta-feira, o agora governador eleito Comandante Moisés (PSL) participou nesta segunda-feira dos principais telejornais no horário do meio dia, considerado espaço nobre do telejornalismo regional.
E deixa uma boa impressão, a começar dizendo que prefere ser chamado de Moisés, substituindo o comandante por governador, ou mesmo apenas Carlos Moisés.
Ao contrário de alguns de seus parceiros no PSL – como não pensar em Jair Bolsonaro? – é ponderado e passa tranquilidade.
Tem como principal problema o fato da inexperiência política e administrativa, que pode ser uma grande virtude. Sem compromissos eleitorais – o PSL disputou sem coligação – , pode montar sua equipe de Governo de acordo com suas convicções.
É bombeiro militar, de onde vem sua patente de comandante, que o obrigou a ter noções administrativas importantes. A disciplina também deve ajudar.
Promete priorizar servidores de carreira na sua equipe e sinaliza que o atual comandante da PM , Araujo Gomes, terá um papel importante.
Garante que vai enxugar a máquina administrativa, a começar pela extinção das Agências de Desenvolvimento Regional, processo que deve acontecer ainda este ano, antes mesmo da posse.
Foi questionado sobre vários temas e em todos se mostrou equilibrado. É a primeira impressão.
Tem um desafio enorme pela frente, manter SC nos padrões que tanto nos orgulha, longe dos fantasmas que assolam outros estados.
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