Pelo menos 86 delegados da Polícia Civil colocaram os cargos a disposição do Governo do Estado nesta quinta-feira, um dia depois da aprovação da Reforma da Previdência, quando as reivindicações da categoria não foram atendidas. A decisão foi tomada em assembleia geral.
“Um movimento sem precedentes na história da Segurança Pública Civil de Santa Catarina, que agoniza pela incerteza e pelo total desrespeito dos legisladores do Poder Executivo estadual”, diz a mensagem nas redes socias da Adepol, a Associação dos Delegados de Polícia de Santa Catarina.
Em Blumenau, o delegado regional Rodrigo Marchetti, o delegado Bruno Effori, da Central de Plantão de Polícia e os delegados da Divisão de Investigação Criminal (DIC), Ronnie Esteves, Rodrigo Raitez e Raphael Werling, entre outros, fizeram o mesmo.
Os representantes da Polícia Civil também fazem fortes críticas a parte da imprensa, que não teria apoiado a causa.; Em especial, os veículos de comunicação ligados a ACAERT, que inclusive patrocinou uma campanha publicitária em defesa da Reforma proposta pelo governador Carlos Moisés (sem partido).
Confira a nota oficial da Adepol.
Uma instituição de 209 anos de história, com grandes serviços prestados ao povo catarinense, merece respeito e compreensão por parte dos legisladores do Estado. Entretanto, a luta dos policiais civis de Santa Catarina por um projeto previdenciário justo e concordante com as atribuições da categoria da Segurança Pública Civil chegou ao limite.
A falta de empatia do Governo do Estado é evidente, e por conta disso, após intensa movimentação envolvendo os associados da ADEPOL-SC, decidiu-se em assembleia extraordinária uma medida histórica: 86 Delegadas e Delegados, originários de todas as regiões do Estado, entregaram seus cargos estratégicos. Um movimento sem precedentes na história da Segurança Pública Civil de Santa Catarina, que agoniza pela incerteza e pelo total desrespeito dos legisladores do Poder Executivo estadual.
No mais, outros 331 Delegados anunciaram que não irão exercer nenhuma das funções que ficarão em aberto, por também acreditarem na importância da valorização da Polícia Civil de Santa Catarina, reconhecida nacionalmente pelo seu trabalho em defesa da sociedade catarinense.
A luta de Delegadas e Delegados é por dignidade, respeito e justiça previdenciária.
A quem interessa enfraquecer a Polícia Civil de Santa Catarina?
ah os respiradores!!!! Mais um dessa turma do PSL que foi eleito falando em honestidade e fazendo isso com a polícia, polícia fraca só favorece bandido, é o que está ocorrendo aqui e em todo Brasil. Vergonha!!!
Ninguém quer perder privilégios. Se a cura da AIDS, câncer ou covid, dependesse apenas da doação de R$ 0.01 de cada funcionário publico ou politico do Brasil, na ativa ou aposentados, morreriam todas as vitimas.