A deputada da “Nova Política”, as diárias e a imprensa

Foto: ALESC

A deputada estadual Ana Paula Campagnolo (PSL)  é o exemplo do que se vendeu nesta eleição e foi comprado pela maioria do eleitorado. Defensora dos bons costumes e das armas, faz a negação da história com suas bandeiras, em especial, a contra o feminismo.

Até aí, tudo bem, pois representa uma parcela significativa da população que lhe deu um mandato legítimo de deputada.

Só que hoje ela representa os interesses de todos os catarinenses e deve responsabilidade a todos nós contribuintes. E precisa entender que as cobranças são inerentes ao interesse público e, portanto, matéria prima do trabalho jornalístico.

Recentemente ela lançou, na Assembleia Legislativa, o livro “Feminismo: Perversão e Subversão” . É um trabalho particular, mas vai.

Aproveitando a fase, lançou  livro em algumas cidades catarinenses, cobrando diária ou meia-diária para ela e assessores.

O jornalista Altair Magagnin, do Notícias do Dia, trouxe dados que mostram a coincidência entre as datas de lançamento de livros e a cobrança de diárias em seis casos, veja aqui.  

Ela alega que os lançamentos dos livros aconteceram “depois do horário de expediente”, falando que tinha agendas nestas cidades.

A deputada não gostou e fez questão de falar da hostilidade que tem o com o jornal do profissional. Disse os jornalistas tinham dificuldades “cognitivas”.

Vale a pena acessar o áudio dela na conversa com o jornalista, que está disponibilizado ali naquele link acima.

As entidades de imprensa de Santa Catarina – ACAERT, Sindicato dos Jornalistas e Associação Catarinense de Imprensa, além da Federação Nacional de Jornalistas – , se manifestaram em repúdio a fala da deputada estadual Ana Paula Campagnolo.

Como se não fosse papel da imprensa fiscalizar e o dela de dar o exemplo.

Perdeu a compostura, que parece uma característica pessoal.

2 Comentário

  1. No dos outros é refresco, não é deputadinha?

  2. Diárias nas mesmas datas e cidades que fez o lançamento do livro e ainda quer dizer que não utilizou carro público, diárias e assessor para lançamento do livro ?

    Mudam as moscas , mas ……Se fosse minha filha , mandava devolver todas as diárias , pagar combustível do veiculo se utilizou da frota da assembléia , ainda pagar o aluguel do carro e mandar descontar do salário os dias que não trabalhou .

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