FHC
Em entrevista ao jornal argentino Clarín, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso ironizou o presidente eleito. Afirmou que ainda não há clareza sobre como deve ser o governo de Jair Bolsonaro, e que nem o pesselista o saiba. FHC ainda disse que o Brasil está muito polarizado e não “muito espaço” para pessoas razoáveis.
Para FHC, Bolsonaro não pode ser definido como “fascista”:
“O fascismo é algo organizado, com uma visão corporativa da sociedade, com um partido. E ele é outra coisa. Representa um autoritarismo que pode ter uma base ideológica de qualquer tipo. Ele tem expressões autoritárias, mas se elas vão se materializar ou não, ainda não sabemos.”
Informações: O Globo
Auxílio moradia
O presidente Michel Temer espera o fim do auxílio moradia de ministros do STF para sancionar o aumento de salários da côrte e procuradoria-geral da República. Jair Bolsonaro, que é contra, disse que Temer pode usar a lei de responsabilidade fiscal para barrar o reajuste.
Indícios
Técnicos do Núcleo de Inteligência da Justiça Eleitoral, identificaram até o fim do mês passado 25.064 indícios de irregularidades nas prestações de contas dos candidatos nas eleições deste ano.
As suspeitas envolvem doações e gastos de campanha de candidatos a deputado, senador, governador e presidente. O total de recursos sob suspeita soma R$ 53,7 milhões.
Se confirmadas fraudes, doadores de campanhas, fornecedores e políticos beneficiados podem sofrer punições, entre as quais multa, suspensão de repasses de recursos públicos e até cassação do mandato no caso dos eleitos.
Equipe
Paulo Guedes, futuro ministro da Economia, já acertou a presença de nomes conhecidos para a próxima gestão. Ivan Monteiro, Joaquim Levy e Mansueto Almeida vão participar do governo Jair Bolsonaro.
Ivan Monteiro deve continuar na presidência da Petrobras na gestão Jair Bolsonaro; Joaquim Levy, que está no Banco Mundial, deve ser o presidente do BNDES e Mansueto Almeida pode continuar na Secretaria do Tesouro ou ser o Secretário de Fazenda.
Informações: G1
Sérgio Moro
Em entrevista ao Fantástico, o juiz Sérgio Moro, futuro ministro da Justiça, disse ver como oportunidade ir a Brasília para colocar em prática uma agenda anticorrupção e anticrime organizado. Moro também afirmou que foi sondado antes da eleição de segundo turno.
Lula: sobre a prisão do ex-presidente, afirmou ser uma “fantasia” de que Lula foi excluído da eleição;
Posse de arma: disse que todo o processo para provar a necessidade da posse precisa “ser nada além de uma afirmação (da necessidade)”;
Drones de Witzel: sobre a proposta do governador eleito do Rio de Janeiro em usar drones para “abater” criminosos, o juiz disse não ser um “censor do governador” e que a proposta precisa ser analisada até para uma crítica correta;
Maioridade penal: “Um adolescente entre 16 e 18 anos já tem consciência do que é matar”;
Minorias: “Não existe nenhuma perspectiva de nada que seja discriminatório (no futuro governo)” e que o governo deve ter uma postura rigorosa contra crimes de ódio;
Ministros: sobre a possibilidade de algum ministro ser investigado, afirmou que “se a denúncia for consistente” os ministros devem ser afastados.
Moro ainda disse que não se vê em um palanque, que não será candidato, mas em um ato falho, disse que é um político que não mente.
Sobre o futuro? Não descartou o STF.
Bem que poderia olhar um pouco por Blumenau , estamos precisando urgentemente de
um juiz como Sergio Moro, a quadrilha de Lula perde feio para a quadrilha que esta instalada
em Blumenau .