O deputado estadual Ricardo Alba (PSL) confirmou para o Informe nesta quarta-feira a noitinha que seguirá Jair Bolsonaro na nova sigla que o presidente quer criar, a Aliança Pelo Brasil, “desde que ela esteja constituída a tempo para disputar as eleições municipais do ano que vem”, disse.
O prazo para o partido estar constituído para disputar o pleito municipal é final de março de 2020, mas não é uma tarefa fácil, mesmo para o presidente. Precisa obter pelo menos 500 mil assinaturas, em nove unidades da Federação, entre outras exigências.
Alba deixa clara seu projeto político e deve estar preocupado, pois o novo partido não terá a garantia de fundo partidário e nem do tempo de TV e rádio na propaganda eleitoral gratuita.
O deputado reiterou sua fidelidade a Jair Bolsonaro. “Sempre votei as pautas que ele defende, nunca me posicionei contrário.” Sobre as críticas que recebeu em Criciúma, em evento com o deputado federal Eduardo Bolsonaro, quando foi vaiado e chamado de traidor, Alba desafia. “Quem eu trai? Qual a traição que cometi?”, pergunta.
Disse que defende o governador Moisés, “mas nas pautas que não conflitam com as do presidente”, afirmou. Sabe que paga o preço por esta proximidade com Carlos Moisés, que virou inimigo número um dos radicais de direita do PSL catarinense.
Elegeu-se vereador não cumpriu o mandato , elegeu-se deputado e já pensa em ser candidato a prefeito , ou seja, se eleito , vai abandonar outro mandato pela metade .
E não venham dizer que isto faz parte da política , isto faz parte de interesses próprios , não
tem o meu voto , nem ele , nem qualquer outro político que não cumpra na integralidade o cargo pelo qual se elegeu .