De todos os partidos envolvidos na eleição de Blumenau, o MDB é o único que não tem futuro definido, faltando pouco mais de dez dias para sua convenção partidária. A única coisa certa é que não estará numa chapa majoritária como cabeça de chapa. E muito provavelmente nem estará em chapa majoritária.
A indefinição causa desconforto em alguns pré-candidatos a vereador e o presidente local, Daniel Hostin, se equilibra sobre o que entende ser melhor para o partido na cidade e as ambições da cúpula estadual. O partido tem uma nominata de vereadores para eleger pelo menos um, com os principais nomes ligados à administração Mário Hildebrandt.
Além do mais, tem importante tempo para usar na propaganda eleitoral na TV e Rádio, cerca de um minuto.
O destino mais esperado era estar junto na grande aliança em torno das candidaturas de Egidio Ferrari (PL) e Maria Regina Soar (PSDB), que conta com sete partidos. Mas até agora não veio e o partido foi ausência sentida nas convenções conjuntas realizada nesta segunda-feira, na Rivage.
É o provável caminho, mas ainda não está certo. Uma conversa entre o pré-candidato Egidio Ferrari com a cúpula estadual poderia facilitar, o que não aconteceu. Ainda há mágoas, em especial na bancada de deputados estaduais, por conta da não filiação de Egidio ao MDB, depois dele participar de almoços com lideranças emedebistas.
Outro destino possível, que ganhou força nos bastidores, mas sem confirmação de nenhum dos envolvidos, é uma possível aliança com o PT, de Ana Paula Lima, com o MDB emprestando o candidato a vice. É improvável, seria a grande surpresa desta eleição.
Por fim, mais remota ainda, a possibilidade de juntar-se com NOVO e PSD, que já tem a majoritária fechada, com poucas perspectivas futuras. Nenhum dos envolvidos parece interessado.
Conhecendo o MDB como conhecemos , deve apoiar o PT ….Partido que navega para onde o vento for mais lucrativo .
Esse só fala água..