Os membros da Comissão Parlamentar de Inquérito do Transporte Coletivo de Blumenau se reuniuram extraordinariamente no Plenário nesta quinta-feira, 4, para votar o despacho de dois documentos solicitados pelo presidente da Comissão, vereador Carlos Wagner – Alemão (PSL).
Um foi recusado, que inviabiliza uma auditoria externa em números do contrato entre a Blumob e a Prefeitura. A intenção era contratar, via licitação, dois profissionais da área da contabilidade, economia e auditoria, para análises de documentos, contratos e planilhas de custos do transporte coletivo, na casa dos R$ 20 mil.
Os vereadores Alexandre Matias (PSDB) e Marcelo Lanzarin (Podemos), foram contrários. Eles entendem que não há a necessidade de utilizar recurso público para a licitação, pois já existe uma agência reguladora que faz análise do contrato, e que uma nova análise seria um retrabalho. Também frisaram que os representantes da Agir são competentes para analisar a documentação, e que durante as oitivas responderam as dúvidas técnicas dos parlamentares.
Carlos Wagner discordou, fazendo criticas a postura da Agir. Ele reforçou que a CPI precisa de uma avaliação técnica das planilhas do sistema, pois trata-se de um contrato bilionário que estará em vigor por mais 16 anos.
Uma vez que o documento não foi aprovado, foi encaminhado ao arquivo.
Já os três votaram sim em novo requerimento à Prefeitura, que negou o pedido de disponibilização do edital e do contrato do poder público municipal com o Consórcio Siga no Portal da Transparência do Município. A alegação, após pedido feito pela CPI, da Controladoria do Município, é que o edital mencionado não teria correlação com o objeto da CPI – o contrato do município com a Blumob.
Os vereadores aprovaram uma resposta a “resposta” da Prefeitura, reforçando que “os documentos requeridos pela Comissão para a feitura de seu relatório não são afeitos à opinião de órgãos externos, sendo a Comissão soberana no que toca em seus procedimentos, sempre restrita aos limites da Lei”, pedindo novamente a disponibilização do referido arquivo no site oficial.
Nesta fase da CPI, me parece que conseguir inserir um documento público que deveria ser disponível a todos interessados no portal do Município já seria uma saída honrosa para uma CPI natimorta.
Os leitores do Informe Blumenau haverão de lembrar que eu, Alcino Carrancho, escrevi que nada havia de errado com a BLUMOB.
Tenho a solução para o transporte coletivo de Blumenau.
Tenho a solução para tornar a BLUMOB empresa superavitária e, longe de mim, brincar com o tema.
É só me convidarem!
Não cobrarei pela assessoria.
Os vereadores Matias e Lanzarin continuam indo em desencontro a vontade popular , que é ter transparência sobre o transporte coletivo em Blumenau . Óbvio que não querem uma auditoria independente , a AGIR tem participação na Blumob , eles tem cargos comissionados no executivo , ou seja, continuam bloqueando a verdadeira função da CPI .
Mas vamos ajudar o vereador Alemão : Eu doou R$ 1.000,00 para contratação de auditoria independente , vamos nos unir e arrecadar os R$ 19 mil que faltam , assim os vereadores Lanzarin e Matias , que são base aliada do governo e possuem interesse na causa , não poderão argumentar que é gasto público .
Quem se habilita a ajudar ?